Edição 12 - março de 2018
Editorial
Os desafios da Dconf para os próximos anos
LUIZ ANTONIO LOURENÇO MARQUES
Diretor de Avaliação da Conformidade
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Assumi a Diretoria de Avaliação da Conformidade em outubro de 2017 e, desde então, venho promovendo mudanças com o objetivo de aumentar a capacidade da Diretoria responder às demandas da sociedade. Dentre as primeiras decisões, estão a reformulação das equipes e atividades, passando por alterações de layout e das funções das unidades operacionais da Diretoria.
O foco é priorizar, no curto prazo, o que é importante e urgente, como os compromissos do Contrato de Gestão, a estruturação de processos básicos de organização interna, qualidade regulatória, gestão da regulamentação técnica, vigilância de mercado, anuência e registro de objeto.
No médio prazo, a meta é desenvolver, com os colaboradores, um redirecionamento estratégico da Diretoria, que permita rediscutir os papéis de regulador e provedor de esquemas de avaliação da conformidade, reorientar as discussões estratégicas nos Comitês Assessores do Conmetro – CBAC, CBN e CBR, aperfeiçoar as práticas regulatórias, retomar a comunicação mais próxima com o cidadão e fortalecer a infraestrutura de fiscalização. Diante de um cenário de restrições, renovar, reinventar e inovar é tarefa precípua de qualquer gestor, seja ele público ou não.
O caminho para a Dconf estar à altura dos desafios presentes e futuros é o fortalecimento das competências da Diretoria. Ferramentas como a análise de impacto regulatório, a avaliação de resultados e a gestão das regulamentações, a fiscalização técnica e a investigação de denúncias, precisam ser dinâmicas. Iniciativas importantes, como o Programa Brasileiro de Etiquetagem e a comunicação com o consumidor, precisam estar à disposição para apoiar políticas públicas.
Temos consciência de que a Dconf é uma das Diretorias que mais dão visibilidade ao Inmetro junto à sociedade e que contribuímos fortemente para a confiança que é depositada no Instituto. As decisões que tomamos impactam profundamente no dia a dia dos atores com os quais e para os quais trabalhamos. Isso implica na necessidade de uma reflexão constante com o envolvimento daqueles que hoje compõem a nossa força de trabalho.