.: Inmetro alerta sobre a segurança de produtos vendidos on-line :.
O Inmetro participa de campanha mundial para conscientização sobre a segurança de produtos de consumo vendidos on-line. A iniciativa é liderada pela Austrália e pela União Europeia e coordenada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A mobilização ocorre de 12 a 16 de novembro, durante a da Semana Internacional de Segurança de Produtos 2018, que acontecerá em Bruxelas, na Bélgica. Entre outros objetivos, a campanha pretende educar e informar consumidores, vendedores on-line e plataformas digitais sobre perigos e desafios relacionados ao comércio eletrônico e possíveis formas de mitigar tais riscos. Material informativo com dicas de prevenção será divulgado no site do Inmetro e nos das entidades parceiras, além das mídias sociais, nas quais será usada a hashtag #ProdutoSeguroOnline. Além do Brasil, participam da ação Argentina, Austrália, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Egito, França, Alemanha, Islândia, Israel, Japão, Coreia, Letônia, Lituânia, México, Peru, Rússia, África do Sul, Suécia, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos e União Europeia. O comércio eletrônico vem crescendo de forma estável na última década e deve continuar se expandindo nos próximos anos. Na área da OCDE, mais da metade dos consumidores adquiriu mercadorias on-line em 2016, um aumento de 10% em relação a 2010. No mercado brasileiro, segundo Embora o mercado digital ofereça inúmeros benefícios a consumidores e empresas, seu crescimento tem sido acompanhado por riscos, tais como a venda de produtos que não atendem a requisitos de segurança previstos em regulamentos; cuja comercialização está proibida; que tenham sido objeto de recalls; e com etiquetagem ou alertas de segurança inadequados. Tais práticas expõem os usuários a danos físicos; morte; prejuízos financeiros; despesas com tratamentos médicos, e gastos com perda ou danos à propriedade. Monitoramento conduzido pela Comissão Australiana de Concorrência e Consumo (ACCC), em parceria com a OCDE, identificou que dos 700 produtos inspecionados a fim de identificar produtos banidos ou objeto de recalls, 68% estavam disponíveis para venda on-line.Dos 880 itens investigados para detectar inadequação na etiquetagem ou em alertas de segurança, 57% não estavam acompanhados de informações disponibilizadas nos sites onde estavam à venda e 22% apresentavam informações incompletas. Informação é fundamental No Brasil, a portaria Inmetro nº 333/2012 apresenta exigências para os produtos regulamentados pelo Instituto com certificação compulsória, vendidos no comércio eletrônico, a fim de evitar que mercadorias que ofereçam risco à saúde e à segurança dos usuários sejam comercializadas no ambiente virtual. A portaria prevê, entre outros aspectos, que as informações constantes do selo de identificação da conformidade do Inmetro devem estar visíveis em todas as páginas onde haja a oferta de tais produtos na internet. Além disso, para se evitar riscos na compra e na venda de produtos on-line, uma das principais recomendações é buscar informações confiáveis: alguns sistemas reúnem dados, por exemplo, que permitem identificar mercadorias que são objeto de recall no Brasil ou em qualquer outra parte do mundo. No mercado brasileiro, consumidores, vo Sistema Nacional de Alertas de Recall (SNAR) disponibilizado pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), no endereço Bases de dados internacionais também podem ser consultadas, tais como o ; o Rapex, sistema de alerta rápido da União Europeia; e o Sistema Interamericano de Alertas Rápidos (SIAR), de responsabilidade da Rede Consumo Seguro e Saúde das Américas (RCSS), de que o Inmetro faz parte. Confira as dicas de segurança da campanha: Se você é consumidor...
Se você é vendedor on-line...
Se você é representa uma plataforma de comércio digital...
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