Edição 6 - outubro de 2017
Editorial
Planejamento e gestão para garantir eficiência
LUIS MACHADO
Diretor de Planejamento e Articulação Institucional
Cheguei ao Inmetro em Julho e, desde então, posso ver de perto a importância do Instituto no dia-a-dia de todos os brasileiros - para a nossa família, para a sociedade de modo geral, para os empresários e também para o governo, do qual fazemos parte. Para que o Instituto continue cumprindo seu papel de proteger o consumidor e de estimular o desenvolvimento do País, precisamos ter clareza de onde queremos chegar. Para isso, a minha prioridade, neste momento, é o estabelecimento do planejamento estratégico, que não temos desde 2014.
Estamos na fase de contratação de uma empresa de consultoria para fazer o planejamento estratégico. Esse é, hoje, meu foco, mas, paralelamente, estamos desenvolvendo uma série de ações que também são muito importantes para o Inmetro. Criamos, recentemente, o Comitê de Governança, Riscos e Controle, para estabelecer mecanismos que direcionem o monitoramento da gestão, visando aos interesses da sociedade. O objetivo é melhorar nossa eficiência, eficácia e efetividade.
Todas as UPs do Inmetro já tiveram oportunidade de conhecer as principais diretrizes de governança e gestão de riscos. O próximo passo é iniciar o processo de identificação, análise e avaliação de riscos do Inmetro, definindo as formas de tratamento (se for caso) e de monitoramento.
Apesar de ainda ser uma novidade no Governo Federal, nós temos que adquirir, cada vez mais, a cultura de governança, de controle e de gestão de riscos. A sociedade exige isso e nós não podemos abrir mão de aprimorar nossos processos e de atingir resultados cada vez melhores.
Algumas outras autarquias e empresas públicas estão um pouco mais adiantadas nessa nova forma de visão, que exige uma mudança de postura das pessoas no dia-a-dia. Nós estamos iniciando a implantação e, para suportá-la, estamos requerendo a criação de uma Divisão de Governança, Riscos e Controles dentro da Dplan, que terá grande importância para a instituição, assim como de uma assessoria dedicada ao tema, que leve para o Presidente do Inmetro o estado da arte e que traga suas orientações à Dplan e a todas as áreas do Inmetro.
Recentemente, a Diretoria também recebeu da Presidência a incumbência de liderar as ações relacionadas ao Profip, o Programa de Fomento à Integridade Pública, da CGU, cujo objetivo maior é o combate à corrupção. Essa é outra novidade no Inmetro que também ficará a cargo da nova divisão, caso ela seja criada. É importante ressaltar que a criação de uma estrutura mais robusta para lidar com essas questões poderá, em um futuro próximo, ser uma exigência do governo, por meio, inclusive, de decreto presidencial. Então, é fundamental que o Inmetro se modernize, se capacite e até mesmo se antecipe para atender esse tipo de demanda.
Outra importante tarefa do dia-a-dia da Dplan é a realização de reuniões com entes públicos do governo, parlamentares e entidades de representação privada, o que promove constante troca de informações e repercute em importante articulação institucional do Inmetro.
Por fim, nós somos os responsáveis pelo orçamento do Instituto e, junto com todos que aqui trabalham, precisamos entender e atender a necessidade de contingenciamento. Precisamos ter boa gestão para enfrentar o desafio de lidar, simultaneamente, com aumento de demanda e redução do orçamento, sem perder a qualidade do serviço que prestamos à sociedade.