.: Revestimentos Cerâmicos (pisos
e azulejos) :.
Resumo da Análise
Normas e Documentos de Referência
Responsáveis pelos Ensaios
Marcas Analisadas
Informações Sobre as Marcas
Analisadas
Ensaios Realizados
Resultados Obtidos
Informações ao Consumidor
Conclusões
Conseqüências
Resumo da Análise
O Brasil é o quarto maior produtor mundial
de Revestimento Cerâmico, ficando atrás apenas de China, Itália
e Espanha, e é o terceiro maior exportador mundial. Em 1997, foram
produzidos 383,3 milhões de metros quadrados de revestimentos cerâmicos,
entre pisos e azulejos, volume 13,94% maior que o de 1996. Do total
produzido, foram vendidos no mercado interno 339,8 milhões de metros
quadrados, ou seja, mais de 88% da produção nacional. Consequentemente,
o faturamento das indústrias do setor cresceu, alcançando a marca
de US$ 1,9 bilhão, o que representa um aumento de 15,3% em relação
ao ano anterior.
A intenção de analisar esse produto surgiu
a partir de denúncia da ANFACER Associação Nacional dos Fabricantes
de Cerâmica para Revestimento, que reúne 46 (quarenta e seis) empresas
do Setor de Cerâmica, que são responsáveis por cerca de 60% da produção
nacional, 71% do faturamento anual do setor e por 97% de toda a
exportação brasileira.
De acordo com a ANFACER, existe, dentro
do setor, uma concorrência desleal provocada pela existência, no
mercado interno, de produtos de baixa qualidade, resultantes de
processos de fabricação deficientes, principalmente no que diz respeito
à etapa de queima, muito importante para definição das características
do revestimento.
Segundo a Associação, alguns fabricantes,
com o objetivo de aumentar a produção e ganhar mercado, reduzem,
propositalmente, o tempo de permanência no forno, reduzindo, com
isso, os custos de fabricação do produto e gerando produtos de qualidade
inferior.
Esses produtos, por serem comercializados
a um preço mais baixo, atraem consumidores que utilizam o preço
como fator decisivo no momento da compra.
Cabe destacar que o Brasil dispõe, no âmbito
do Sistema Brasileiro de Certificação, da infra-estrutura necessária
à certificação desse produto, ou seja, o Inmetro credenciou vários
laboratórios e um Organismo de Certificação o Centro Cerâmico
do Brasil para certificar os produtos que estão conformes
à norma brasileira para revestimentos cerâmicos.
O processo de certificação, por não envolver
aspectos de segurança e saúde, é de caráter voluntário, ou seja,
o fabricante não é obrigado a ter certificação para comercializar
seus produtos. Atualmente, existem 12 empresas do setor que submeteram,
voluntariamente, seus produtos ao processo de certificação. As marcas
certificadas podem colocar, na embalagem, ou mesmo no produto, a
marca do Organismo de Certificação, acompanhada do logo do Inmetro
(organismo credenciador), atestando que o produto está de acordo
com as normas.
Com o propósito de avaliar a tendência da
qualidade do produto existente no mercado, foram realizados ensaios
que verificaram as características dimensionais, físicas e químicas
do produto. Foi feita também análise de rotulagem, a fim de verificar
a presença de informações essenciais na embalagem do produto as
quais devem estar disponíveis ao consumidor para que ele selecione
o produto mais adequado às suas necessidades. Nessa avaliação foram
incluídas as marcas certificadas para que o Inmetro possa monitorar
a eficiência do processo de certificação.
Normas e Documentos de Referência
Norma nacional NBR 13.818/1997: Placas Cerâmicas
para Revestimento Especificação e Métodos de Ensaio (descrição
dos parâmetros dos ensaios).
Laboratório Responsável pelos Ensaios
Laboratório de Produtos Acabados do Centro
de Tecnologia em Cerâmica CTC, credenciado pela Coordenação Geral de Credenciamento do Inmetro,
localizado em Criciúma, Santa Catarina.
Marcas Analisadas
A seleção das marcas a serem analisadas
foi precedida de uma pesquisa de mercado realizada em 06 (seis)
Estados: Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina
e Goiás e, a partir dela, foram selecionadas 24 (vinte e quatro)
marcas que foram submetidas aos ensaios de conformidade.
A seleção do tipo de revestimento a ser
ensaiado levou em consideração os dados fornecidos pela ANFACER,
em relação ao tipo de revestimentos cerâmicos mais consumido no
Brasil.
Foram selecionados modelos que atendiam
às seguintes características técnicas:
Grupo de Absorção: Absorção de
água acima de 3% (Grupo BIIa: de 3% a 6%; Grupo BIIb: de 6% a
10% e Grupo BIII: acima de 10%)
Natureza da Superfície: Esmaltada;
Processo de conformação: Prensada;
Dimensões: 20 X 30, 30 X 30, ou
o mais próximo;
Qualidade: Extra
Informações Sobre as Marcas Analisadas
Com relação às informações contidas na Home
Page sobre o resultados dos ensaios, você vai observar que identificamos
as marcas dos produtos analisados apenas por um período de 30 dias.
Julgamos importante que você saiba os motivos:
- As informações geradas pelo Programa
de Análise da Qualidade de Produtos são pontuais, podendo ficar
desatualizadas após pouco tempo. Em vista disso, tanto um produto
analisado e julgado adequado para consumo pode tornar-se impróprio,
como o inverso, desde que o fabricante tenha tomado medidas imediatas
de melhoria da qualidade, como temos freqüentemente observado.
Só a certificação dá ao consumidor a confiança de que uma determinada
marca de produto está de acordo com os requisitos estabelecidos
nas normas e regulamentos técnicos aplicáveis. Os produtos certificados
são aqueles
comercializados com a marca de certificação,
objeto de um acompanhamento regular, através de ensaios, auditorias
de fábricas e fiscalização nos postos de venda, o que propicia
uma atualização regular das informações geradas.
- Após a divulgação dos resultados, promovemos
reuniões com fabricantes, consumidores, laboratórios de ensaio,
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnica e outras entidades
que possam ter interesse em melhorar a qualidade do produto em
questão. Nessa reunião, são definidas ações para um melhor atendimento
do mercado. O acompanhamento que fazemos pode levar à necessidade
de repetição da análise, após período de tempo em torno de 1 ano.
Durante o período em que os fabricantes estão se adequando e promovendo
ações de melhoria, julgamos mais justo e confiável, tanto em relação
aos fabricantes quanto aos consumidores, não identificar as marcas
que foram reprovadas.
- Uma última razão diz respeito ao fato
de a INTERNET ser acessada por todas as partes do mundo e informações
desatualizadas sobre os produtos nacionais podem acarretar sérias
consequências sociais e econômicas para o país.
Ensaios Realizados
Os ensaios foram realizados de acordo com
a metodologia descrita pela Norma ISO 10.545 e verificaram as características
dos produtos relacionadas aos seguintes itens:
Características
Geométricas:
Dimensões (comprimento
e largura)
Dimensão Nominal
Dimensão de Fabricação
Espessura
Forma
Retitude Lateral
Ortogonalidade
Planaridade (Curvatura Central, Curvatura
Lateral, Empeno)
Durante a etapa de queima do processo produtivo,
que ocorre a mais de 1.000 graus centígrados, as características
geométricas das placas cerâmicas sofrem variações devido às alterações
físico-químicas sofridas pelo esmalte e pela argila.
Essas variações são previstas pela Norma
Técnica que especifica as tolerâncias das dimensões e fornece os
limites máximos para o esquadro, a curvatura, o empenamento e a
variação de espessura das placas cerâmicas para revestimento, características
relacionadas ao molde e ao corte da peça.
As informações a respeito das dimensões
das placas cerâmicas (dimensão nominal, dimensão de fabricação e
espessura) devem estar presentes na embalagem dos produtos, pois
são importantes, não só para o consumidor, mas também para o profissional
responsável pelo assentamento do produto, seja ele destinado para
revestimento de piso ou parede.
Características
Físicas:
Absorção de Água
Um dos parâmetros de classificação das placas
cerâmicas é a absorção de água, que tem influência direta sobre
outras propriedades do produto. A resistência mecânica do produto,
por exemplo, é tanto maior, quanto mais baixa for a absorção.
As placas cerâmicas para revestimentos são
classificadas, em função da absorção de água, da seguinte maneira:
Porcelanatos: de baixa absorção e resistência
mecânica alta (BIa Þ de 0 a 0,5%);
Grês: de baixa absorção e resistência
mecânica alta (BIb Þ de 0,5 a 3%);
Semi-Grês: de média absorção e resistência
mecânica média (BIIa Þ de 3 a 6%);
Semi-Porosos: de alta absorção e resistência
mecânica baixa (BIIb Þ de 6 a 10%);
Porosos: de alta absorção e resistência
mecânica baixa (BIII Þ acima de 10%)
A informação sobre o Grupo de Absorção deve
estar presente na embalagem do produto e é de fundamental importância
para que o consumidor selecione produtos que se adeqüem às suas
necessidades, entre eles, o local onde será assentado. Para locais
mais úmidos, como banheiros, por exemplo, recomenda-se a utilização
de revestimentos com absorção de água menor e vice-versa.
É importante ressaltar que as placas cerâmicas
classificadas como BIII, com absorção de água acima de 10%, são
recomendadas para serem utilizadas como revestimento de parede (azulejo),
justamente por possuírem alta absorção e, portanto, resistência
mecânica reduzida.
Módulo de Resistência
à Flexão e Carga de Ruptura
Essas características estão relacionadas
diretamente à absorção de água do produto. São importantes, principalmente
no caso de placas para revestimento de lugares que receberão cargas
e veículos pesados, como garagens, por exemplo, ou seja, que necessitem
de uma resistência mecânica maior.
Expansão por Umidade
(EPU)
Esse fator é considerado crítico, principalmente,
quando o produto se destina ao revestimento de ambientes úmidos,
tais como piscinas, fachadas e saunas.
Produtos resultantes de uma etapa de queima
incompleta, quando submetidos a diferenças extremas de temperatura,
podem apresentar variações em suas dimensões (dilatação ou contração).
A expansão por umidade é uma das causas
do estufamento e da gretagem.
Resistência ao
Gretamento
O termo "gretamento" refere-se
às fissuras da superfície esmaltada, similares a um fio de cabelo.
Seu formato é, geralmente, circular, ou espiral, ou em forma de
teia de aranha e é resultante da diferença de dilatação entre a
massa e o esmalte. O ideal é que a massa dilate menos do que o esmalte.
A tendência ao gretamento é medida submetendo
a placa cerâmica a uma pressão de vapor de cinco atmosferas, ou
seja, a uma pressão cinco vezes maior que a pressão normal, por
um período de duas horas.
Esse processo acelerado reproduz a EPU (Expansão
por Umidade) que a placa sofrerá ao longo dos anos, depois de assentada.
As figuras abaixo exemplificam o que acontece
com o esmalte da peça quando ocorre o gretamento.
Exemplos de Gretamento
6.3. Características
Químicas:
Resistência ao
Manchamento e Resistência ao Ataque Químico
Esses ensaios verificam a capacidade que
a superfície da placa possui de não alterar sua aparência, quando
em contato com determinados produtos químicos ou agentes manchantes.
Os resultados desses ensaios permitem alocar
o produto em classes de resistência para cada agente manchante ou
para cada produto químico especificado na Norma.
As classes, em ordem decrescente de resistência,
são:
Ataque
Químico |
Classificação |
Definição |
A |
Ótima resistência a
produtos químicos |
B |
Ligeira alteração de
aspecto |
C |
Alteração de aspecto
bem definida |
Manchamento |
Classificação |
Definição |
5 |
Máxima facilidade
de remoção de mancha |
4 |
Mancha removível com
produto de limpeza fraco |
3 |
Mancha removível com
produto de limpeza forte |
2 |
Mancha removível com
ácido clorídrico/acetona |
1 |
Impossibilidade de
remoção da mancha |
As não conformidades encontradas no ensaio
de Resistência ao Ataque Químico, onde é simulada a utilização de
produtos de limpeza (amoníaco, cloro e produtos ácidos), sobre o
revestimento, estão relacionadas à composição do esmalte.
Em relação ao ensaio de Resistência à Manchas,
as não conformidades são resultantes da queima incompleta da matéria-prima.
6.4. Identificações
Nas Embalagens (Rotulagem)
De acordo com a Norma, as informações que
devem estar presentes na embalagem do produto são:
Marca do fabricante ou marca comercial
e o país de origem;
Identificação da qualidade do produto
(extra ou comercial);
Tipo de placa cerâmica (grupo de classificação)
e referência às Normas NBR 13.818 e ISO 13.006;
Tamanho nominal, dimensão de fabricação
e formato modular ou não modular da peça;
Natureza da superfície, com um dos seguintes
códigos: GL esmaltado (glazed) ou UGL não esmaltado
(unglazed);
Classe de abrasão (PEI);
Nome ou código de fabricação do produto;
Tonalidade;
Código de rastreamento do produto (por
exemplo: data de fabricação, turno, lote de fabricação, etc);
Número de peças por caixa;
Metros quadrados cobertos pelas placas;
Especificação de uma junta pelo fabricante.
A ausência de informações, principalmente
daquelas relacionadas a aspectos técnicos do produto, pode levar
o consumidor a adquirir produtos que não sejam adequados às suas
necessidades.
Resultados Obtidos
Características
Geométricas
Cinco marcas apresentaram não conformidades
no item relacionado às dimensões da peça. Uma delas também apresentou
não conformidade no item que verificou a forma da peça.
As demais marcas foram consideradas Conformes.
Características
Físicas
Das 24 (vinte e quatro) marcas analisadas,
04 (quatro) apresentaram não conformidades nos ensaios que verificaram
as características físicas do produto.
Em três marcas foram encontradas não conformidades
no ensaio de Carga de Ruptura.
Duas marcas também ficaram abaixo das especificações
no item Módulo de Resistência à Flexão.
No ensaio que verifica se o esmalte da peça,
quando submetido a uma determinada pressão, sofre rachaduras, Três
marcas foram consideradas Não Conformes.
Características
Químicas
Quatro marcas apresentaram não conformidades
nos ensaios que verificam a capacidade que a superfície da placa
possui de não alterar sua aparência, quando em contato com determinados
produtos químicos ou agentes manchantes.
As demais marcas foram consideradas Conformes.
Identificações
Nas Embalagens (Rotulagem)
As embalagens de 17 (dezessete) marcas não
traziam todas as informações que, segundo a Norma, deveriam estar
disponíveis para o consumidor.
Informações como o Grupo de Absorção e a
Classe de Resistência ao Desgaste por Abrasão (Índice PEI), por
exemplo, são importantes para definir em que local o revestimento
cerâmico deve ser utilizado (piso ou parede, tráfego do local, ...)
e, portanto, o consumidor deve ter acesso a elas, a fim de selecionar
aquele que melhor se adeqüe às suas necessidades.
Outras informações como as dimensões do
produto, o número de peças contidas em uma embalagem e a área coberta
por esse número (metragem), também devem estar disponíveis para
que o consumidor possa determinar, com maior precisão, a quantidade
de caixas que precisa comprar.
Durante a fase de posicionamento, o fabricante
da marca Eliane enviou ao Inmetro uma amostra da embalagem que está
sendo utilizada atualmente, na qual constam todas as informações
previstas na Norma.
O fabricante da marca Sumaré também enviou
amostra de sua embalagem, entretanto, nela não constava informação
a respeito do Grupo de Absorção do produto.
Informações ao Consumidor
Como
Escolher Corretamente:
Leve em consideração os seguintes requisitos:
Procedência do Produto: se tem informações
sobre o fabricante (telefone, endereço) e indicação de estar de
acordo com as normas.
Local de Aplicação (parede ou piso): área
residencial, comercial ou industrial.
Trânsito no Local: de pessoas, de veículos,
de móveis que são arrastados para determinar o Índice PEI
do produto que será comprado.
Umidade no Local: para determinar o Grupo
de Absorção do produto para locais mais úmidos, recomendam-se
produtos com baixa absorção.
Metragem do Local (m2): para
cálculo da quantidade de peças necessárias.
Observação:
Os revestimentos cerâmicos também são classificados
segundo teste de resistência do esmalte da peça ao desgaste por
abrasão. Essa classificação é conhecida como Índice PEI, onde são
indicados os ambientes mais adequados para sua aplicação.
PEI 1: Produto recomendado para ambientes
residenciais onde se caminha geralmente com chinelos ou pés descalços.
Exemplo: banheiros e dormitórios residenciais sem portas para o
exterior.
PEI 2: Produto recomendado para ambientes
residenciais onde se caminha geralmente com sapatos. Exemplo: todas
as dependências residenciais, com exceção das cozinhas e entradas.
PEI 3: Produto recomendado para ambientes
residenciais onde se caminha geralmente com alguma quantidade de
sujeira abrasiva que não seja areia e outros materiais de dureza
maior que areia (todas as dependências residenciais).
PEI 4: Produto recomendado para ambientes
residenciais (todas as dependências) e comerciais com alto tráfego.
Exemplo: restaurantes, churrascarias, lojas, bancos, entradas, caminhos
preferenciais, vendas e exposições abertas ao público e outras dependências.
PEI 5: Produto recomendado para ambientes
residenciais e comerciais com tráfego muito elevado. Exemplo: restaurantes,
churrascarias, lanchonetes, lojas, bancos, entradas, corredores,
exposições abertas ao público, consultório, outras dependências.
Recebimento
do Material:
Verifique se todas as caixas contêm produtos
do mesmo tamanho, tonalidade, qualidade, lote e índice PEI (classe
de abrasão superficial), e se essas especificações correspondem
ao seu pedido e se estão discriminadas na embalagem.
Como
Armazenar Peças Sobressalentes:
Armazene as embalagens que sobraram em ambientes
protegidos do sol e da chuva.
Evite lugares muito úmidos ou com possibilidades
de empoçamento de água.
Mantenha as embalagens secas e em posição
vertical.
Limpeza:
Nunca utilize ácido para a limpeza dos revestimentos
cerâmicos, ele corrói o esmalte, propiciando a entrada de agentes
agressivos sob sua base.
Sua conservação e limpeza podem ser feitas
com uma simples solução de água e detergentes neutros.
Conclusões
Dos itens avaliados, o que apresentou maior
número de não conformidades foi o referente às informações que devem
estar contidas na embalagem. Das 24 (vinte e quatro) marcas analisadas,
17 (dezessete) deixaram de apresentar, pelo menos, uma das informações.
Este requisito, entretanto, não é considerado crítico, uma vez que
o consumidor não escolhe o produto baseado nas informações contidas
na embalagem. A escolha é feita a partir do mostruário e do catálogo
que deve estar disponível no ponto de venda e deve conter todas
as especificações técnicas do produto.
Todas as 6 marcas que estavam integralmente
de acordo com os requisitos da norma (ensaios e rotulagem) possuíam
a certificação do CCB.
As outras 4 marcas que apresentavam o logo
da certificação foram classificadas como não conformes devido à
falta de informações na embalagem. Uma delas também apresentou não
conformidade no ensaio de Carga de Ruptura.
O Inmetro questionou o CCB a respeito da
questão da rotulagem, o qual informou que está incluindo a avaliação
desse item em seus procedimentos.
Duas marcas apresentaram não conformidades
em todos os grupos de ensaios analisados e duas estavam em desacordo
em três grupos. Três marcas apresentaram não conformidades em apenas
um dos grupos de ensaios que verificam as características do produto.
As marcas certificadas tiveram um desempenho
melhor do que as que não passaram pelo processo de certificação,
entretanto, o processo, que foi implantado a cerca de dois anos,
deve ser aperfeiçoado e a norma brasileira deve ser revisada para
que a metodologia de alguns ensaios, como o de Carga de Ruptura,
por exemplo, se torne mais clara.
Conseqüências
Data
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Ações
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01/11/1998
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Divulgação no Programa Fantástico
da Rede Globo de Televisão
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