.: Pão de forma ou para sanduíche
:.
Resumo da Análise
Normas e Documentos de Referência
Laboratório responsável pelos
Ensaios
Marcas Analisadas
Informações
das Marcas Analisadas
Ensaios Realizados e Resultados
Observados
Conclusões
Conseqüências
Resumo da Análise
A análise de conformidade realizada no produto
pão de forma vai ao encontro do Procedimento Geral do Programa
de Análise de Produtos do Inmetro quanto à seleção dos produtos,
priorizando aqueles de consumo intensivo e extensivo pela sociedade
e que estejam relacionados à questões que envolvam a saúde da população.
A seleção deste produto também foi feita
com base no fato dele ser objeto de matérias em páginas destinadas
à defesa e à orientação dos consumidores e em solicitação de órgãos
de imprensa.
Segundo
a ABIP Associação Brasileira da Indústria de Panificação
e Confeitaria o mercado de panificação está se adaptando
à nova realidade da economia brasileira, após a implantação
do Plano Real, com a abertura do mercado e o aumento da concorrência.
De acordo com a pesquisa
encomendada pela associação, o faturamento global do setor no
ano de 1998 foi de 16 bilhões de reais, o que demonstra estabilidade
em termos de faturamento, apesar da diminuição do número de
padarias.
Essa redução representa uma espécie de
"seleção natural" que o setor tem passado durante toda
a década de 90, onde o aumento da eficiência gerencial, a redução
de custos, o aumento da produtividade e da diversificação de produtos
oferecidos ao consumidor são os principais pontos a serem explorados
para a permanência no mercado e o aumento da lucratividade.
Em relação ao consumo de pão, cada brasileiro
consome, em média, por ano, 26 kg do produto. Entretanto, existem
grandes diferenças regionais. Enquanto algumas regiões no leste
e no sul do país consomem cerca de 35 kg de pão, no norte e no nordeste
este média cai para 10 kg.
O atual consumo per capita anual
do Brasil representa apenas metade da porção recomendada por organismos
de alimentação mundiais como a OMS (Organização Mundial da Saúde
60kg/capita/ano) e a FAO (Food Agricultural Organization
50kg/capita/ano).
O Brasil ocupa ainda o oitavo lugar dentre
os países de maior consumo per capita por ano de trigo, principal
matéria-prima utilizada na fabricação do pão.
Os gráficos abaixo representam
o consumo de farinha trigo no Brasil e sua utilização na indústria.
Como pode ser observado, do
total de farinha de trigo produzido no Brasil em 1998, apenas 4%
destinou-se à fabricação de pão industrial, dentre eles, o pão de
forma.
O pão faz parte da alimentação
do ser humano desde a pré-história, sendo um dos alimentos mais
antigos que se tem notícia. Ele é resultado de uma massa feita com
farinha de cereais, água e sal.
Os pães de massa branca, como
o pão de forma, por exemplo, podem ser consumidos, desde
que em quantidades corretas, por praticamente todas as pessoas,
pois complementam a dose diária de carboidratos, lipídios e proteínas
que o organismo necessita. Além disso, é rico em sódio, cálcio,
fósforo e potássio.
A única restrição se aplica
às pessoas celíacas, que têm intolerância aos pães elaborados com
farinha de trigo, centeio e aveia.
A doença celíaca é uma intolerância
permanente ao glúten que se manifesta em crianças e adultos, agredindo
e danificando as vilosidades do intestino delgado, o que prejudica
a absorção de alimentos. Seus sintomas são: diarréia crônica, vômitos,
osteoporose, emagrecimento acentuado, anemia e desnutrição aguda,
podendo levar à morte na ausência de diagnóstico.
As pessoas portadoras da doença
não podem ingerir alimentos provenientes de trigo, centeio, aveia
ou cevada como, por exemplo: pão, macarrão, biscoito, cerveja, entre
outros.
O pão é fonte essencial de
cereais e de cabriolarmos (açúcares), sendo portanto elemento fornecedor
de energia de rápida metabolização. É alimento de uso universal,
diário, fazendo parte do desjejum, lanches ou acompanhando as refeições
principais. Na versão sanduíche, quando combinado com outros alimentos
de alto valor nutricional, como queijo, carne, presunto, tomate,
alface, pode representar uma refeição de altíssimo valor alimentar.
Para demonstrar a eficiência
do valor alimentar deste produto, a ingestão, por exemplo, de dois
pães franceses representa, quando comparado às recomendações diárias
para crianças de 4 a 6 anos
- 36,7% de proteínas
- 25,8% de Tiamina
- 7,5% de Ferro
*As recomendações diárias são
baseadas nas normas do Food and Nutrition Board, do Conselho de
Pesquisa Nacional da Academia de Ciências Americana.
Com base nos dados relatados,
referentes ao consumo do produto e sua comprovada importância para
a alimentação e, portanto, para a saúde da população, o Inmetro
decidiu realizar análise de conformidade em amostras de 11 (onze)
diferentes marcas de pão de forma, que foram submetidas a
ensaios organolépticos, microbiológicos, físico-químicos e de rotulagem
A
História do Sanduíche:
O nome
"sanduíche" surgiu no século XVIII, na Inglaterra,
onde vivia um lorde chamado John Eduard Montague ou, como
era mais conhecido, Conde de Sandwich (termo em inglês que
significa sanduíche), que adorava jogar cartas e comer, ordenando
que seus empregados preparassem pães recheados com queijo,
salame, presunto, etc. Com isso, ele não precisava parar de
jogar para comer.
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Normas e Documentos de Referência
Para a realização dos ensaios foram utilizadas
as seguintes normas:
- Resolução nº 12, de março de 1978, da
Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos (estabelece
os padrões de identidade e qualidade de massas alimentícias ou
macarrão);
- Portaria nº 451, de 19 de setembro de
1997, da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde
(define critérios e padrões microbiológicos para alimentos);
- Lei 8.078/90 Código de Defesa
do Consumidor (rotulagem).
Laboratório Responsável pelos Ensaios
Os ensaios foram realizados
pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels, da
Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, integrante da Rede
Nacional dos Laboratórios Oficiais de Controle da Qualidade em Saúde,
credenciado pelo Ministério da Saúde e laboratório de referência
na área de análise de produtos alimentícios.
Marcas Analisadas
A análise foi precedida de uma pesquisa
de mercado realizada em 10 (dez) Estados: Goiás, Pará, Bahia, Rio
Grande do Norte, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas
Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e identificou 90 (noventa)
marcas de 74 (setenta e quatro) diferentes fabricantes de pão
de forma.
Essa grande quantidade de marcas encontradas
deve-se ao fato de terem sido incluídas na pesquisa, aquelas marcas
fabricadas por panificadoras (padarias), ou seja, sem expressão
em termos de participação no mercado.
Informações das
marcas analisadas
Com relação às informações contidas na
homepage sobre o resultados dos ensaios, você vai observar que identificamos
as marcas dos produtos analisados apenas por um período de 90 dias.
Julgamos importante que você saiba os motivos:
- As informações geradas pelo Programa
de Análise de Produtos são pontuais, podendo ficar desatualizadas
após pouco tempo. Em vista disso, tanto um produto analisado e
julgado adequado para consumo pode tornar-se impróprio, como o
inverso, desde que o fabricante tenha tomado medidas imediatas
de melhoria da qualidade, como temos freqüentemente observado.
Só a certificação dá ao consumidor a confiança de que uma determinada
marca de produto está de acordo com os requisitos estabelecidos
nas normas e regulamentos técnicos aplicáveis. Os produtos certificados
são aqueles comercializados com a marca de certificação do Inmetro,
objetos de um acompanhamento regular, através de ensaios, auditorias
de fábricas e fiscalização nos postos de venda, o que propicia
uma atualização regular das informações geradas.
- Após a divulgação dos resultados, promovemos
reuniões com fabricantes, consumidores, laboratórios de ensaio,
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnica e outras entidades
que possam ter interesse em melhorar a qualidade do produto em
questão. Nesta reunião, são definidas ações para um melhor atendimento
do mercado. O acompanhamento que fazemos pode levar à necessidade
de repetição da análise, após um período de, aproximadamente,
de 1 ano. Durante o período em que os fabricantes estão se adequando
e promovendo ações de melhoria, julgamos mais justo e confiável,
tanto em relação aos fabricantes quanto aos consumidores, não
identificar as marcas que foram reprovadas.
- Uma última razão diz respeito ao fato
de a INTERNET ser acessada por todas as partes do mundo e informações
desatualizadas sobre os produtos nacionais poderiam acarretar
sérias conseqüências sociais e econômicas para o país.
Com relação às informações
contidas na homepage sobre o resultados dos ensaios, você vai observar
que identificamos as marcas dos produtos analisados apenas por um
período de 90 dias. Julgamos importante que você saiba os motivos:
- As informações geradas pelo Programa
de Análise de Produtos são pontuais, podendo ficar desatualizadas
após pouco tempo. Em vista disso, tanto um produto analisado e
julgado adequado para consumo pode tornar-se impróprio, como o
inverso, desde que o fabricante tenha tomado medidas imediatas
de melhoria da qualidade, como temos freqüentemente observado.
Só a certificação dá ao consumidor a confiança de que uma determinada
marca de produto está de acordo com os requisitos estabelecidos
nas normas e regulamentos técnicos aplicáveis. Os produtos certificados
são aqueles comercializados com a marca de certificação do Inmetro,
objetos de um acompanhamento regular, através de ensaios, auditorias
de fábricas e fiscalização nos postos de venda, o que propicia
uma atualização regular das informações geradas.
- Após a divulgação dos resultados, promovemos
reuniões com fabricantes, consumidores, laboratórios de ensaio,
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnica e outras entidades
que possam ter interesse em melhorar a qualidade do produto em
questão. Nesta reunião, são definidas ações para um melhor atendimento
do mercado. O acompanhamento que fazemos pode levar à necessidade
de repetição da análise, após um período de, aproximadamente,
de 1 ano. Durante o período em que os fabricantes estão se adequando
e promovendo ações de melhoria, julgamos mais justo e confiável,
tanto em relação aos fabricantes quanto aos consumidores, não
identificar as marcas que foram reprovadas.
- Uma última razão diz respeito ao fato
de a Internet ser acessada por todas as partes do mundo e informações
desatualizadas sobre os produtos nacionais poderiam acarretar
sérias conseqüências sociais e econômicas para o país.
Ensaios Realizados e Resultados Observados
De acordo com solicitação do laboratório
responsável pelos ensaios, foram compradas 02 (duas) embalagens
de 500g de cada marca de pão de forma selecionada. Em uma amostra
foi realizado o ensaio microbiológico e, na outra, o ensaio físico-químico.
Foram adotados procedimentos especiais,
tanto para compra das amostras, quanto para o envio para o laboratório.
As amostras foram compradas e enviadas no mesmo dia e transportadas
imediatamente para o laboratório, pois sendo o pão de forma produto
alimentício com prazo de validade muito curto, as amostras deveriam
chegar ao laboratório em tempo hábil para a realização dos ensaios.
a) Características
Físico-Químicas
Os ensaios dessa classe objetivam verificar
se as amostras de pão de forma analisadas atendem aos seguintes
padrões de qualidade e identidade definidos pela legislação vigente.
- Umidade: máximo: 30g por 100g
- Acidez: máximo: 5ml
- Resíduo mineral fixo: máximo: 1,2g por
100g
Das 11 (onze) marcas analisadas, 09 (nove),
foram consideradas não conformes no item que se refere a umidade
do produto.
Essa não conformidade não representa um
risco para a saúde dos consumidores. No entanto, denota que há uma
tendência do setor em colocar no mercado um produto com um "teor
de água" maior, aumentando a sua maciez, conferindo-lhe um
aspecto de produto fresco. Entretanto, isso corresponde ao aumento
do risco de contaminação por bolor, por tornar o meio mais propício
à proliferação de microorganismos.
Os fabricantes, com o objetivo de controlar
esse risco, reduzem o shelf-life do produto, ou seja, o seu
prazo de validade, ou o tempo de permanência do produto na prateleira
do supermercado.
Segundo informações dos fabricantes, essa
prática visa colocar um produto mais competitivo no mercado pois,
de acordo com pesquisa realizada pelo setor, o consumidor tende
a dar preferência por um produto mais "úmido", ou seja,
mais fresco, em detrimento de um produto mais duro, com menos umidade.
b) Características
Microbiológicas
Os ensaios dessa classe avaliam a conformidade
do produto em relação aos seguintes parâmetros:
- Bolores e Leveduras: máximo: 5x103/g
- Salmonelas: ausência em 25g
Em relação às possíveis contaminações microbiológicas
que o produto pode vir a sofrer, a mais preocupante é a que se refere
à contaminação por Salmonela.
A Salmonela é uma bactéria patogênica,
presente no intestino dos animais que, mesmo em pequenas quantidades,
pode causar diarréia, vômito e febre.
A contaminação por Salmonela pode acontecer
no caso de serem utilizados ovos de aves doentes, ou ovos rachados,
o que propicia a contaminação na mistura para fabricação de pães
e produtos para confeitaria em geral.
Em relação a contaminação por Salmonela,
todas as amostras analisadas foram consideradas conformes.
A contaminação por bolor, vulgarmente conhecido
como mofo, está relacionada, principalmente, à problemas de conservação
e armazenamento do produto.
No que diz respeito a Bolores e Leveduras,
apenas a amostra de uma marca foi considerada não conforme.
De acordo com o laboratório, a amostra
utilizada para a realização dos ensaios desta classe já apresentava
sinais de alteração de suas características ao dar entrada na Seção
de Microbiologia, por apresentar contaminação por bolor.
Segundo o item 9.3 da portaria do Ministério
da Saúde, "a análise microbiológica deve ser precedida de inspeção
visual e não será efetuada quando a amostra estiver manifestamente
alterada".
Entretanto, a contaminação por bolor não
representa risco para a saúde humana, principalmente, porque o consumidor
dificilmente ingerirá um produto contaminado por este tipo de fungo,
já que ela é perceptível a olho nu, além de deixar cheiro e sabor
característicos no alimento.
c) Características
Organolépticas
Este ensaio procura avaliar, conforme definido
na Resolução nº 12/78, características inerentes ao produto e à
matéria-prima utilizada para sua fabricação, tais como:
O pão deve apresentar duas crostas,
uma interior e outra mais consistente, bem aderente ao miolo.
O miolo deve ser poroso, leve, homogêneo, elástico, não aderente
aos dedos ao ser comprimido e não deve apresentar aglomerações
duras, pontos negros, pardos ou avermelhados.
A parte externa deve ser amarelada,
ou de acordo com o tipo. O miolo deve ser de cor branca ou de
acordo com o tipo.
Neste ensaio, a amostra de uma das marcas
foi considerada não conforme, pois a amostra analisada encontrava-se
alterada por apresentar contaminação por bolor, conforme relatado
no item 6.b.
As demais amostras das marcas analisadas
foram consideradas conformes.
d) Rotulagem
A análise de rotulagem tem por objetivo
verificar se o rótulo, ou embalagem, do produto fornece todas as
informações necessárias para o consumidor, tais como: prazo de validade/data
de vencimento, informações a respeito do fabricante/importador,
rótulo traduzido para o português, no caso de produto importado,
e características básicas do produto.
Das 11 (onze) marcas analisadas, apenas
a amostra de uma marca foi considerada não conforme, pois não trazia
em sua embalagem a data de vencimento do produto. Esta informação
é muito importante, principalmente, por se tratar de produto perecível,
com prazo de validade extremamente curto, e, portanto, deve estar
disponível para o consumidor, na embalagem do produto, no momento
da compra.
Segundo o artigo 31 do Código de Defesa
do Consumidor: "A oferta e apresentação de produtos ou serviços
devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas
e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade,
composição, preço, garantia, prazos de validade e origem
...".
Conclusões
Os resultados dos ensaios realizados
em pão de forma evidenciam que a tendência de qualidade do produto
encontrado no mercado nacional é de apresentar não conformidades,
em particular, no que diz respeito ao teor de umidade, que não representam
riscos para a saúde dos consumidores.
Das 11 (onze) marcas analisadas, 10 (dez)
apresentaram não conformidades em, pelo menos, uma das características
verificadas.
No item que verifica a conformidade da
embalagem do produto em relação ao Código de Defesa do Consumidor,
no que se refere às informações que devem estar disponíveis, apenas
a amostra de uma marca foi considerada não conforme, por não indicar
a data de vencimento do produto.
O maior índice de não conformidades foi
detectado no item que verifica as características físico-químicas,
mais especificamente a que se refere ao teor de umidade do produto,
onde 09 (nove) marcas foram consideradas não conformes, por apresentar
valores acima daqueles permitidos pela legislação.
Entretanto, essa não conformidade pode
ser interpretada como uma tendência do setor. Segundo posicionamento
da maioria dos fabricantes, essa prática visa colocar no mercado
um pão de forma mais macio, aparentando estar mais fresco que aquele
que utiliza um teor de umidade mais baixo, a fim de atender à preferência
do mercado consumidor.
Os fabricantes demonstraram estar cientes
de não estarem atendendo à legislação neste requisito e alegam como
justificativa o fato dela necessitar de uma atualização, pois trata
o item PÃO de maneira genérica, ou seja, coloca requisitos iguais
para produtos distintos, como o pão de forma e o pão francês, por
exemplo.
Em relação às características organolépticas
e microbiológicas, apenas a amostra de uma das marcas foi considerada
não conforme pois, apesar da amostra ainda estar dentro do prazo
de validade declarado pelo fabricante, já apresentava traços de
contaminação por bolor, o que não representa risco para a saúde
da população, mas evidencia que a elevada umidade torna o meio mais
propício para a proliferação deste microorganismo.
O Inmetro enviará este relatório para o
Ministério da Saúde e deverá articular-se com o setor produtivo,
através da ABIA Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação
sugerindo que, com base nos resultados obtidos e tendências
observadas, esta envie proposta para análise e eventual revisão
da Resolução nº 12/78 ao Ministério da Saúde.
Conseqüências
Data |
Ação |
20/05/1997
|
Divulgação no Programa Fantástico da
Rede Globo de Televisão
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Fevereiro/2001
|
Início do processo de repetição da análise
de conformidade do produto
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