.: Leite Tipo "B", Tipo
"C", UHT e Queijo Minas Frescal e Prato :.
Resumo da Análise
Normas e Documentos de Referência
Laboratório Responsável pelos
ensaios
Marcas Analisadas
Informações sobre as marcas analisadas
Ensaios Realizados
Resultado Geral
Comentários
Conclusões
Divulgação
Resumo da Análise
A análise em leites e queijos vai ao encontro
de uma das diretrizes do Programa, que prioriza a seleção de produtos
que sejam consumidos intensiva e extensivamente pela sociedade e
que estejam relacionados a questões ligadas à saúde da população.
Tanto médicos, quanto nutricionistas recomendam
o consumo de leite e de seus derivados como base de uma alimentação
balanceada e, principalmente, como alimento para crianças e adolescentes
que, por estarem em fase de crescimento, necessitam de um consumo
maior de proteínas.
Talvez por este fato, desde março de 1997,
quando, pela primeira vez, o Inmetro analisou leite, os consumidores
e a mídia de um modo geral vêm solicitando uma nova análise, desta
vez, incluindo os três tipos de leite (B, C e UHT) e os dois tipos
de queijo (prato e minas frescal) mais consumidos.
Um fato significativo ocorrido após a análise
realizada pelo Inmetro em 1997, foi a criação do Programa Nacional
de Qualidade de Leite (PNQL). Apesar deste Programa estar em sua
fase inicial e, portanto, não poder ter gerado resultados significativos,
algumas ações recentes do Ministério da Agricultura e Abastecimento
MAA, em articulação com os setores produtivos, sinalizam
com a possibilidade de avanços na melhoria da qualidade de leites
e queijos.
A análise se justifica, da mesma forma,
dada a importância do PNQL dispor de análise da situação atual em
termos de qualidade da indústria leiteira, em todo o seu ciclo,
desde o produtor até o consumidor final.
Cabe destacar que a análise de leites e
queijos foi desenvolvida em parceria com o MAA, a partir de convênio
do Inmetro com este Ministério, trazendo como principais benefícios:
- propiciar maior rigor metodológico das
análises, aumentando o grau de confiança nos resultados obtidos,
na medida que o Ministério possui grandes especialistas, além
de uma rede de laboratórios credenciados especificamente para
analisar estes produtos;
- agilizar as medidas de desmembramento
das análises, já que o MAA é o órgão responsável pela regulamentação
e fiscalização do setor;
- educar o cidadão nas suas relações de
consumo, informando-os sobre a conformidade de produtos de origem
animal com as especificações e regulamentos técnicos em vigor
e estabelecer medidas que visem garantir padrões adequados de
qualidade.
Deve ser destacado que estes ensaios não
se destinam a aprovar marcas ou modelos de produtos. O fato das
amostras analisadas estarem ou não de acordo com as especificações
contidas em uma norma técnica indica uma tendência do setor em termos
de qualidade. A partir dos resultados obtidos, são definidas as
medidas necessárias para que o consumidor tenha, à sua disposição
no mercado, produtos adequados às suas necessidades.
Normas e Documentos de Referência
Os ensaios basearam-se na Portaria nº451
de 2 de julho de 1998, da Secretaria de Vigilância Sanitária e em
Portarias complementares.
Laboratório Responsável pelos Ensaios
O laboratório selecionado para realizar
os ensaios foi o SFDK, que é credenciado junto ao Ministério da
Agricultura e Abastecimento e integrante da Rede Nacional de Laboratórios
Oficiais deste Ministério.
Marcas Analisadas
A seleção das marcas foi feita em conjunto
com técnicos do DIPOA Divisão de Inspeção de Produtos de
Origem Animal, e teve como base duas diretrizes:
- selecionar marcas com diferentes tipos
de selo de inspeção, o federal, o estadual e o municipal, e selecionar
também marcas que não são submetidas à fiscalização;
- selecionar, necessariamente, as marcas
tradicionais e de grande consumo e algumas entre as de médio e
pequeno consumo, obedecendo a regionalização dos produtos e das
marcas.
As amostras foram compradas nos mercados
de quatro estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Rio
Grande do Sul.
A tabela a seguir mostra o número de marcas
analisadas e o tipo de selo de fiscalização impresso na embalagem
do produto.
Nº de Marcas
Selo de Fiscalização
|
Leite B
|
Leite C
|
Leite UHT
|
Queijo Minas
|
Queijo Prato
|
Federal
|
06
|
09
|
14
|
09
|
11
|
Estadual/Municipal
|
03
|
04
|
|
03
|
|
MERCOSUL
|
|
|
02
|
|
|
Sem Fiscalização
|
|
04
|
|
02
|
|
Total
|
09 marcas
|
17 marcas
|
16 marcas
|
14 marcas
|
11 marcas
|
O selo de fiscalização significa que técnicos
do MAA ou das Secretarias Estaduais, estão dentro destas fábricas
analisando rotineiramente os produtos. Convém destacar que a atuação
da fiscalização na fábrica não exime o fabricante da responsabilidade
pela qualidade do produto, a quem cabe uma abordagem sistêmica que
a assegure.
A fiscalização pode ser de dois tipos. Se
for realizada por técnicos do Governo Federal, o selo utilizado
é o SIF (Serviço de Inspeção Federal). Se for realizada por técnicos
do governo estadual ou municipal, o selo é do tipo SISP (SP), SIE-RJ,
IMA (MG).
Outro tipo de selo encontrado no leite é
o selo Mercosul, significando que os produtos foram fiscalizados
em seus países de origem.
Quando o produto não apresenta nenhum tipo
de selo, significa que ele não recebe nenhuma fiscalização por órgãos
governamentais.
Informações sobre as marcas analisadas
Com relação às informações contidas na homepage
sobre o resultados dos ensaios, você vai observar que identificamos
as marcas dos produtos analisados apenas por um período de 30 dias.
Julgamos importante que você saiba os motivos:
- As informações geradas pelo Programa
de Análise de Produtos são pontuais, podendo ficar desatualizadas
após pouco tempo. Em vista disso, tanto um produto analisado e
julgado adequado para consumo pode tornar-se impróprio, como o
inverso, desde que o fabricante tenha tomado medidas imediatas
de melhoria da qualidade, como temos freqüentemente observado.
Só a certificação dá ao consumidor a confiança de que uma determinada
marca de produto está de acordo com os requisitos estabelecidos
nas normas e regulamentos técnicos aplicáveis. Os produtos certificados
são aqueles comercializados com a marca de certificação do Inmetro,
objetos de um acompanhamento regular, através de ensaios, auditorias
de fábricas e fiscalização nos postos de venda, o que propicia
uma atualização regular das informações geradas.
- Após a divulgação dos resultados, promovemos
reuniões com fabricantes, consumidores, laboratórios de ensaio,
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnica e outras entidades
que possam ter interesse em melhorar a qualidade do produto em
questão. Nesta reunião, são definidas ações para um melhor atendimento
do mercado. O acompanhamento que fazemos pode levar à necessidade
de repetição da análise, após um período de, aproximadamente,
de 1 ano. Durante o período em que os fabricantes estão se adequando
e promovendo ações de melhoria, julgamos mais justo e confiável,
tanto em relação aos fabricantes quanto aos consumidores, não
identificar as marcas que foram reprovadas.
- Uma última razão diz respeito ao fato
de a INTERNET ser acessada por todas as partes do mundo e informações
desatualizadas sobre os produtos nacionais poderiam acarretar
sérias conseqüências sociais e econômicas para o país.
Ensaios Realizados
Por serem produtos que, naturalmente, contém
bactérias, o leite e o queijo são sensíveis ao calor, ou seja, se
não forem mantidos em temperaturas inferiores a 10º C, as bactérias
existentes poderão multiplicar-se, atingindo níveis que causem risco
ao consumidor.
Portanto, para evitar que fossem compradas
amostras de leite e queijo armazenadas em temperaturas acima de
10º C, o Inmetro e o DIPOA tomaram o cuidado de, na compra, medir
a temperatura dos produtos expostos a venda e de só comprar aqueles
que se encontravam abaixo da temperatura de 10º C. Além disso, as
amostras compradas, foram imediatamente acondicionadas em caixas
de isopor com gelo e encaminhadas para o laboratório que, ao recebê-las,
mediu a temperatura novamente, de forma a garantir que as mesmas
foram mantidas em temperatura abaixo de 10º C até o início das análises.
Cabe destacar que a grande maioria dos pontos
de venda visitados não armazenavam de maneira adequada as amostras,
ou seja, mantinham o leite e o queijo em temperaturas acima de 10º
C. Em alguns deles, os produtos estavam expostos sobre o balcão
de venda, sem qualquer tipo de cuidado com a refrigeração.
Dos pontos de venda visitados nos Estados
do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, cerca de 40% apresentavam
amostras acondicionadas acima de 10º C, enquanto que no Estado de
Minas Gerais, cerca de 60% dos pontos de venda visitados estavam
com a temperatura de refrigeração acima do limite.
Ensaios Microbiológicos
Todas as amostras de leite e queijo foram
submetidas a ensaios microbiológicos, que visam verificar as condições
de higiene nas quais o produto foi fabricado e se o produto oferece
risco a saúde de quem os consumir. A seguir são descritas as bactérias
pesquisadas para cada tipo de produto.
Leite tipo B e
Leite tipo C
CPP número total de bactérias
existentes serve como indicador de cuidados tomados com a
higiene no processo de fabricação;
Coliforme Total Assim como
a CPP, também é um indicador dos cuidados tomados com a higiene;
Coliforme Fecal Bactéria que
tem origem nas fezes do homem ou de algum animal de sangue quente.
Pode causar distúrbios intestinais e diarréia.
Salmonella sp Bactéria patogênica
que, mesmo em pequenas quantidades, causa diarréia, vômito e febre.
O tratamento da salmonelose é a base de antibióticos.
Leite UHT
CPP o leite UHT ou longa vida,
como é mais conhecido, é submetido a altas temperaturas durante
o seu processo de fabricação e, portanto, não deve apresentar qualquer
número de bactérias. Este ensaio mostra o número total de bactérias
e serve como indicador de eficiência no processo de fabricação;
Pré incubação à 35 °C verifica
se o produto ao ser submetido a uma temperatura considerada média,
por um tempo prolongado, sofre algum tipo de alteração.
Queijo Minas Frescal
e Queijo Prato
Coliforme Fecal Bactéria que
tem origem nas fezes do homem ou de algum animal de sangue quente.
Pode causar distúrbios intestinais e diarréia;
Staphyloccocus Aureus Bactéria
produtora de uma toxina que, quando ingerida, causa, em um prazo
de tempo que varia de 30 minutos à 8 horas, intoxicação alimentar,
provocando náuseas, vômitos e diarréia. Além disso, essa bactéria
pode causar as feridas, vulgarmente conhecidas como furúnculos.
Salmonella sp Bactéria patogênica
que mesmo em pequenas quantidades causa diarréia, vômito e febre.
O tratamento da salmonelose é a base de antibióticos.
Listeria Monocytogenes Bactéria
patogênica que tem os mesmos efeitos da Salmonella, a diferença
é que, mesmo quando mantida sob refrigeração esta bactéria se multiplica.
O tratamento também é feito a base de antibióticos.
Ensaios Físico-Químicos
Todas as amostras de leite foram submetidas
a ensaios físico-químicos. Estes ensaios verificam se as propriedades
específicas do leite não foram alteradas. Entre outras coisas, pode-se
descobrir se foi adicionado água ao leite, ou se o leite foi levado
a uma temperatura muita alta, destruindo assim seus nutrientes.
Ensaio de Antibiótico
Neste ensaio foi verificado se as amostras
de leite continham algum tipo de antibiótico. Isto pode ocorrer
pela falta de controle na utilização de antibióticos, para conter
possíveis doenças nas vacas. A presença de antibióticos em leite
é altamente prejudicial à saúde do homem.
Resultado Geral
De acordo com os resultados obtidos, cada
amostra recebe uma classificação na Portaria nº 451 do Ministério
da Saúde. A seguir, são apresentadas as possíveis classificações,
assim como a interpretação de cada uma delas.
- Produto de acordo com os padrões legais
vigentes Em conformidade com a Portaria
- Produto em condições higiênicas insatisfatórias
Não conforme com a Portaria Nº de bactérias menor
do que 10x o limite. O resultado não deve ser considerado como
prejudicial à saúde, mas como indicador da necessidade de maiores
cuidados com a higiene no ciclo produtivo;
- Produto inaceitável para o consumo
Não conforme com a Portaria Nº de bactérias acima de 10x
o limite. Neste nível de contaminação o produto começa a oferecer
riscos à saúde de quem o consumir;
- Produto impróprio para o consumo
Não conforme com a Portaria Nº de bactérias acima de 100x
o limite. Produto oferece riscos a saúde de quem o consumir, variando
este risco, de acordo com o tipo da bactéria encontrada;
- Produto potencialmente capaz de causar
enfermidades transmitidas por alimentos Não conforme com
a Portaria Produto pode causar infecção alimentar.
Os resultados obtidos nas marcas analisadas
são classificados a seguir, de acordo com a Portaria nº451 do Ministério
da Saúde.
Tipo do Produto
Resultado
|
Leite B
|
Leite C
|
Leite UHT
|
Queijo Minas
|
Queijo Prato
|
Produto
de acordo com as normas legais vigentes |
03
|
07
|
13
|
07
|
04
|
Produto
inaceitável para o consumo |
02
|
06
|
|
|
|
Produto
impróprio para o consumo |
04
|
02
|
03
|
02
|
01
|
Produto
em condições higiênicas insatisfatórias |
|
02
|
|
03
|
06
|
Produto
potencialmente capaz de causar enfermidades |
|
|
|
02
|
|
Comentários
Com relação as análises cabem alguns comentários.
- Um dos pontos que chamou atenção foi
o número de estabelecimentos que não conservam o leite e o queijo
de forma adequada. Nos estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do
Sul e São Paulo, foram encontrados problemas de refrigeração em
cerca de 40% dos pontos de venda, enquanto que em Minas Gerais
este número sobe para 60%. Este fato corrobora, em muito, para
piorar a qualidade do leite e do queijo no Brasil;
- maior percentual de conformidade foi
encontrado nos produtos que apresentam o Selo de Fiscalização
Federal SIF e o menor nos produtos sem fiscalização.
Estes números contrariam a crença de que o leite e o queijo "direto
da fazenda" são produtos mais saudáveis.
Tipo de Fiscalização |
Percentual de conformidade |
SIF |
60% |
Fiscalização Estadual
ou Municipal |
20% |
Sem Fiscalização |
0% |
- percentual de conformidade dos produtos
analisados, de um modo geral, é bastante baixo. Apenas o leite
UHT teve percentual de conformidade maior que 50%, tendo atingido
81% das marcas. As amostras de queijo minas frescal tiveram 50%
de conformidade, enquanto que as amostras de leite tipo B, tipo
C e queijo prato apresentaram menos do que a metade de suas amostras
conforme com os regulamentos técnicos. Este resultado mostra que
a indústria de laticínios no Brasil precisa investir em qualidade,
começando na ordenha do leite, passando pelas etapas de produção
e chegando até a conservação do produto na gôndola do supermercado.
Produto |
Percentual de Conformidade |
Leite
B |
33% |
Leite
C |
41% |
Leite UHT |
81% |
Queijo
Prato |
36% |
Queijo
Minas |
50% |
- Um resultado positivo desta análise é
a melhora na qualidade apresentada pelo queijo minas frescal.
Apesar de estar aquém do desejado é importante ressaltar que em
março de 1997 o Inmetro analisou este produto, sendo que naquela
época, apenas 7% das marcas analisadas estavam de acordo com os
requisitos dos regulamentos nacionais, enquanto que nesta análise,
50% das marcas analisadas atendem o Regulamento;
Conclusões
- Nos estados do Rio de Janeiro,
Rio Grande do Sul e São Paulo, em cerca de 40% dos pontos de venda,
foram encontradas temperaturas de armazenagem acima dos 10º C
recomendados. A situação é ainda pior em Minas Gerais, onde 60%
dos pontos de venda visitados apresentavam temperaturas acima
da máxima recomendada para a adequada conservação dos produtos.
Ainda que os produtos cheguem aos pontos de venda com uma carga
microbiana tolerada pelos regulamentos, se não forem conservados
à temperatura abaixo de 10 graus centígrados, suas cargas microbianas
poderão aumentar significativamente, representando riscos à saúde
dos consumidores. Faz-se necessária uma ação de esclarecimento
ao comércio quanto importância de serem observados os cuidados
indispensáveis à conservação dos produtos e junto aos consumidores
no sentido de os exigirem junto aos pontos de venda.
- percentual de conformidade dos
produtos analisados é bastante baixo. Apenas o leite UHT teve
percentual de conformidade acima dos 50% (81% das marcas analisadas).
As amostras de queijo minas frescal tiveram 50% de conformidade,
enquanto as do leite tipos B e C e do queijo prato apresentaram
menos da metade de suas amostras de acordo com os regulamentos
técnicos; o que reforça a importância do desenvolvimento do Programa
Nacional de Qualidade de Leite (PNQL), recentemente lançado.
- maior percentual de conformidade
(60%) foi encontrado nos produtos que possuem o Selo de Fiscalização
Federal SIF e o menor nos produtos sem fiscalização
(0%). Todos os produtos analisados que não são rotineiramente
submetidos à fiscalização mostraram-se não conformes, com elevada
carga microbiana. Também foi baixo o percentual de conformidade
dos produtos fiscalizados rotineiramente por órgãos estaduais
(20%). O consumidor deve ser orientado para dar preferência aos
produtos com inspeção federal, ainda que estes apresentem necessidades
de melhoria.
- As análises apresentam um fato
positivo que é a constatação da tendência de melhoria da qualidade
do queijo minas frescal. Mesmo estando aquém do desejado, cabe
ressaltar que, em março de 1997, o Inmetro analisou esse produto
e apenas uma das 13 marcas analisadas estava de acordo com os
requisitos dos regulamentos nacionais, enquanto na atual análise
das quatorze marcas analisadas sete atenderam o Regulamento.
- Um outro fato a ser destacado diz
respeito à diversidade de posicionamentos dos fabricantes. Enquanto
alguns aproveitam os resultados das análises para alavancar melhorias
na qualidade dos produtos, outros contestam os resultados, alegando
falha metodológica, afirmando que as contaminações têm origem
no produtor rural ou no comércio, ou simplesmente transferem a
responsabilidade pelos problemas da qualidade para a fiscalização,
esquecendo-se de que a responsabilidade única pela qualidade de
um produto ou serviço é de quem o produz. Este fato precisa ser
trabalhado, pois o sucesso do Programa Nacional de Melhoria da
Qualidade do Leite depende essencialmente de uma ampla mobilização
das partes envolvidas no ciclo produtivo, particularmente as indústrias.
Por sinal, esse programa tem sua importância reforçada com os
resultados desta análise.
Divulgação
DATA
|
AÇÕES
|
11/02/1999
|
Divulgação no Programa Globo Repórter
da Rede Globo de Televisão
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Criação do Programa da Qualidade Leite Brasil,
objetivando a melhoria da qualidade dos produtos de leite
e derivados.
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