.: Desinfetantes e Águas Sanitária
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Resumo da Análise
Normas e Documentos de Referência
Metodologia da Análise
Laboratórios
Resultado das Análises
Informações
das Marcas Analisadas
Informações sobre as Marcas
Analisadas
Conseqüências
Resumo da Análise
Em 26/04/96, foram concluídos ensaios em
12 marcas de desinfetantes e 7 marcas de água sanitária. Das 12
amostras de desinfetantes ensaiadas, somente 4 marcas foram aprovadas
e das 7 amostras de água sanitária analisadas, 5 marcas foram aprovadas.
Normas e Documentos de Referência
-
Portaria n° 57, de 11/07/95 da
Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde.
-
Portaria n° 89, de 25/08/94 da
Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde.
-
Manual de Saneantes - INCQS/1991.
Metodologia da Análise
ÁGUA SANITÁRIA
As amostras de água sanitária foram ensaiadas
através de análises físico-química e de rotulagem.
A análise físico-química determina se os
produtos atendem aos seguintes requisitos estabelecidos na Portaria
n° 89/94:
O teor mínimo de cloro ativo deverá ser
de 2% (p/p) durante o prazo de validade do produto.
O pH máximo do produto puro deverá ser de
13,5 e do produto diluído a 1% (p/p) de 11,5.
DESINFETANTES
As 12 amostras de desinfetantes foram ensaiadas
através das análises de rotulagem e de avaliação da eficácia.
O ensaio para avaliar a eficácia do desinfetante
é realizado de acordo com o Manual de Saneantes do Instituto Nacional
de Controle da Qualidade em Saúde. Neste ensaio o produto testado
é colocado em contato com dois microorganismos patogênicos: Salmonella
choleraesuis que é responsável, principalmente, por infecções intestinais
e Staphylococcus aureus que são causadores de infecções na pele
(espinhas, terçóis, feridas). Após 10 minutos de contato com cada
um desses microorganismos, separadamente, a placa contaminada é
colocada em um meio de cultura e observa-se se houve crescimento
do microorganismo ou se ele desapareceu.
Laboratórios
LABORATÓRIO
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TELEFONE
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FAX
|
CONTATO
|
ENDEREÇO
|
Laboratório
de Saneantes e Cosméticos - Universidade do Rio de Janeiro -CEPUERJ
|
(021)
587-7609 |
(021)
568-5891 |
Eduardo
Castelo Branco |
R. S.
Francisco Xavier, 524 S/218 Maracanã - RJ - CEP: 20559-900 |
Resultado das Análises
No ensaio de avaliação da eficácia dos desinfetantes
constatou-se que três marcas são ineficazes, uma vez que houve crescimento
quando em contato com Staphylococcus aureus o que significa que
estes desinfetante não agem sobre aqueles microorganismos. A análise
em outras cinco marcas não pode ser conclusiva por que os produtos
já se apresentavam contaminados por microorganismo no interior da
embalagem, conforme fornecido. Este fato causou surpresa junto aos
próprios especialistas no assunto já que é estranho se considerado
que dele são esperadas propriedades germicidas. Não foram realizados
testes com vistas a identificar a natureza e a procedência dos microorganismos
por ser uma ação que não se enquadra no escopo do "Programa
de Testes de Produtos".
Das 12 amostras de desinfetantes apenas
quatro marcas de desinfetantes atenderam integralmente os requisitos
da análise dos rótulos que tomou por base a Portaria n° 57/95.
Todas as marcas de água sanitária foram
aprovadas no que diz respeito ao pH.
Duas marcas foram reprovadas por apresentarem
teor de cloro ativo de 1,4% p/p e 1,6% p/p, respectivamente, quando
o mínimo necessário para serem consideradas como "água sanitária"
é de 2% p/p.
Na avaliação da rotulagem, todas as marcas
de água sanitária foram reprovadas: duas marcas por não indicarem
o n° do lote e o dia do prazo de validade do produto, outras duas
por que não dão destaque a algumas das informações exigidas e não
mencionam o dia do prazo de validade, outras duas não dão destaque
a uma das informações exigidas, uma marca por não declarar a composição
qualitativa do produto e além disso, quatro marcas não mencionam
que é um desinfetante de uso geral.
Com relação às informações
contidas na homepage sobre o resultados dos ensaios, você vai observar
que identificamos as marcas dos produtos analisados apenas por um
período de 90 dias. Julgamos importante que você saiba os motivos:
- As informações geradas pelo Programa
de Análise de Produtos são pontuais, podendo ficar desatualizadas
após pouco tempo. Em vista disso, tanto um produto analisado e
julgado adequado para consumo pode tornar-se impróprio, como o
inverso, desde que o fabricante tenha tomado medidas imediatas
de melhoria da qualidade, como temos freqüentemente observado.
Só a certificação dá ao consumidor a confiança de que uma determinada
marca de produto está de acordo com os requisitos estabelecidos
nas normas e regulamentos técnicos aplicáveis. Os produtos certificados
são aqueles comercializados com a marca de certificação do Inmetro,
objetos de um acompanhamento regular, através de ensaios, auditorias
de fábricas e fiscalização nos postos de venda, o que propicia
uma atualização regular das informações geradas.
- Após a divulgação dos resultados, promovemos
reuniões com fabricantes, consumidores, laboratórios de ensaio,
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnica e outras entidades
que possam ter interesse em melhorar a qualidade do produto em
questão. Nesta reunião, são definidas ações para um melhor atendimento
do mercado. O acompanhamento que fazemos pode levar à necessidade
de repetição da análise, após um período de, aproximadamente,
de 1 ano. Durante o período em que os fabricantes estão se adequando
e promovendo ações de melhoria, julgamos mais justo e confiável,
tanto em relação aos fabricantes quanto aos consumidores, não
identificar as marcas que foram reprovadas.
- Uma última razão diz respeito ao fato
de a Internet ser acessada por todas as partes do mundo e informações
desatualizadas sobre os produtos nacionais poderiam acarretar
sérias conseqüências sociais e econômicas para o país.
Conseqüências
DATA
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AÇÕES
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12/05/1996
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Divulgação de Matéria no Jornal O Globo/RJ
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15/05/1996
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Divulgação no Programa Fantástico da
Rede Globo de Televisão
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17/05/1996
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Divulgação de Matéria no Jornal A Tribuna
de Santos/SP
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19/05/1996
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Divulgação de Matéria no Jornal A Folha
do Consumidor/RJ
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19/05/1996
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Entrevista na TV Educativa
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Julho/2000
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Previsão de repetição da análise
de conformidade
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