.: Chave de Fenda - Ferramenta Manual (II)
:.
Objetivo
Justificativa
Normas e Documentos de Referência
Laboratório Responsável pelos
Ensaios
Marcas Analisadas
Informações
sobre as Marcas analisadas
Ensaios Realizados e Resultados
Obtidos
Resultado
Geral
Conclusões
Conseqüência
Objetivo
A apresentação dos resultados obtidos
nos ensaios realizados em Ferramentas Manuais Chave de Fenda
é parte integrante dos trabalhos do Programa de Análise de Produtos
desenvolvido pelo Inmetro e que tem por objetivos:
a) prover mecanismos
para que o Inmetro mantenha o consumidor brasileiro informado sobre
a adequação dos produtos aos Regulamentos e às Normas Técnicas,
contribuindo para que ele faça escolhas melhor fundamentadas, tornando-o
mais consciente de seus direitos e responsabilidades;
b) fornecer subsídios para a indústria nacional melhorar
continuamente a qualidade de seus produtos;
c) diferenciar os produtos disponíveis no mercado nacional
em relação à sua qualidade, tornando a concorrência mais equalizada
d) tornar o consumidor parte efetiva deste processo de melhoria
da qualidade da indústria nacional.
Deve ser destacado que estes ensaios
não se destinam a aprovar marcas ou modelos de produtos. O fato das
amostras analisadas estarem ou não em conformidade com as especificações
contidas em uma norma/regulamento técnico, indica uma tendência do
setor em termos de qualidade, em um determinado tempo. A partir dos
resultados obtidos, são definidas, em articulação com as partes interessadas,
as ações necessárias de apoio aos setores produtivos na busca da melhoria
da qualidade dos produtos, tornando o produto nacional mais competitivo
e contribuindo para que o consumidor tenha, a sua disposição no mercado,
produtos seguros e adequados as suas necessidades.
Justificativa
A análise de conformidade realizada nas
amostras de Ferramentas Manuais vai ao encontro do Procedimento
Geral do Programa de Análise de Produtos do Inmetro quanto à seleção
dos produtos, priorizando aqueles de consumo intensivo e extensivo
pela sociedade e que estejam relacionados a questões que envolvam
a segurança dos usuários.
A reconstrução da evolução humana baseia-se
em estudos realizados nos escassos e fragmentados elementos encontrados
ao longo da História.
Esses elementos são os fósseis humanos e os vestígios de objetos
fabricados pelo homem primitivo encontrados por arqueólogos que
permitem estimar que há, aproximadamente, 4 milhões de anos os mais
antigos antepassados do homem encontravam-se definitivamente estabelecidos
na superfície terrestre.
Os vestígios descobertos refletem a evolução humana, permitindo
dividir a História em três idades, a partir da matéria-prima utilizada
para a "fabricação" destes objetos: Idade da Pedra, do
Bronze e do Ferro, e revelam que o homem, desde os tempos mais remotos,
sempre criou instrumentos utilizados com o objetivo de facilitar
seus afazeres diários.
Os utensílios de uso comum se desenvolveram de acordo com a evolução
das culturas primitivas que, por sua vez, foram se aperfeiçoando
à medida que materiais mais aptos foram sendo descobertos e novas
técnicas de elaboração foram sendo utilizadas.
As descobertas mais significativas são as ferramentas feitas de
pedra e osso, relacionadas à manutenção das necessidades fundamentais
da existência humana: nutrição, moradia e defesa.
Ao longo do tempo, o homem desenvolveu seu cérebro e sua destreza
em relação ao uso de armas e ferramentas. Para sua fabricação as
pedras mais utilizadas eram o quartzo, a obsidiana, o sílex, a quartzita
e outros materiais cristalinos capazes de manterem-se afiados.
Foi apenas entre os anos de 9.000 e 1.000
A.C., que o homem descobriu que os metais poderiam ser isolados
de determinadas rochas e que, ao serem aquecidos a altas temperaturas,
poderiam ser modelados através do emprego de um martelo. A descoberta
de metais como o cobre, o bronze e o ferro constitui o marco histórico
do surgimento da metalurgia.
Entretanto, a descoberta mais relevante dessa época foi a forja
do ferro, dada a grande abundância que esse metal pode ser encontrado
na natureza e ao fato de que, quando misturado ao carbono, transforma-se
em aço, metal que fornece o gume mais afiado de todos. A evidência
mais antiga que se tem da utilização do aço provém da Ásia Ocidental,
entre os anos de 2.000 e 1.500 A.C., onde se fundiam e forjavam
utensílios e armas.
Ao longo do tempo, a importância do aço cresceu. Hoje, ele é utilizado
como matéria-prima para a fabricação de uma gama quase infinita
de produtos manufaturados e semimanufaturados.
O aço está presente nas embalagens desenvolvidas para a indústria
alimentícia; nos botijões de gás de cozinha; nos meios de transporte;
nas torres de transmissão, transformadores, subestações e cabos
elétricos das usinas hidrelétricas, termelétricas e nucleares; na
construção civil; etc.
O aço martela, prega e aparafusa, ou seja, é a matéria-prima principal
das ferramentas manuais utilizadas pelo homem moderno.Atualmente,
podem ser encontradas no mercado, ferramentas com diferentes formatos,
tamanhos e procedências, principalmente de origem chinesa e indiana,
que se destinam aos mais variados fins, adaptadas para cada tipo
de trabalho que se deseja realizar.
Este relatório trata da análise
dos resultados obtidos pelas amostras das marcas de Chaves de Fenda
que foram submetidas a uma série de ensaios que verificaram
a conformidade do produto aos parâmetros dimensionais e de desempenho
das normas de especificação existentes.
Foto:
Modelos de Chaves de Fenda
Normas e Documentos de Referência
Para a realização dos ensaios
foram utilizadas as seguintes normas:
NBR 11.811, de fevereiro
de 1991: Chave de Fenda Simples e Ponteira de Fenda Simples -
Especificação
NBR 12.466, de fevereiro
de 1991: Chave de Fenda Simples - Formas e Dimensões
NBR 12.057, de fevereiro
de 1991: Ferramenta de Fenda Simples - Verificação da Resistência
à Torção
NBR 7.550, de outubro
de 1982: Cabo Plástico para Ferramentas Manuais de Parafusar -
Volumes e Dimensões
Laboratório Responsável pelos Ensaios
Os ensaios nas amostras
de chaves de fenda foram realizados pelo Laboratório de
Ensaios Mecânicos e Metalurgia, pelo laboratório do Centro
de Pesquisas Químicas e pelo Laboratório de Metrologia Dimensional
do Instituto de Pesquisas e Estudos Industriais da Faculdade de
Engenharia Industrial - FEI, localizada em São Bernardo do Campo,
São Paulo.
Cabe ressaltar que o laboratório
responsável pela realização dos ensaios dimensionais faz parte da
Rede Brasileira de Calibração - RBC do Inmetro.
Os laboratórios integrantes
da RBC têm assegurada a rastreabilidade de suas medidas a padrões
nacionais, através da calibração dos seus padrões de referência
diretamente pelo Laboratório Nacional de Metrologia - LNM.
Marcas Analisadas
A análise foi precedida
de uma pesquisa de mercado realizada em 11 (onze) Estados: Goiás,
Pará, Rondônia, Bahia, Rio Grande do Norte, São Paulo, Rio de Janeiro,
Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná, e identificou
44 (quarenta e quatro) diferentes marcas de chaves de fenda,
dentre as quais, 22 (vinte e duas) eram importadas.
Considerando que uma das
diretrizes do Programa é analisar a tendência de conformidade do
produto, não é necessário analisar todas as marcas disponíveis no
mercado nacional. Foram selecionadas, com base na tradição e participação
de cada marca no mercado nacional, 15 (quinze) marcas de chaves
de fenda para que fossem submetidas aos ensaios de conformidade.
A tabela I, a seguir, relaciona
os fabricantes/importadores que tiveram amostras de seus produtos
analisadas.
Tabela
I
Marcas
|
Origem
|
A
|
SP
|
B
|
China
|
C
|
SP
|
D
|
SP
|
E
|
RS
|
F
|
China
|
G
|
MG
|
H
|
China
|
I
|
China
|
J
|
E.U.A.
|
K
|
RS
|
L
|
RS
|
M
|
China
|
N
|
Importada
|
O
|
China
|
Observação:
Os fornecedores responsáveis
pela importação das marcas "H", e "I", não foram
identificados.
Diante disso, e de
acordo com o artigo 13 do Código de Defesa do Consumidor que declara
que: "O comerciante é igualmente responsável ... quando o fabricante,
o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados",
a responsabilidade pelo produto foi atribuída ao ponto de venda
onde a amostra fora adquirida.
Com relação às informações
contidas na homepage sobre o resultados dos ensaios, você vai observar
que identificamos as marcas dos produtos analisados apenas por um
período de 90 dias. Julgamos importante que você saiba os motivos:
- As informações geradas pelo Programa
de Análise de Produtos são pontuais, podendo ficar desatualizadas
após pouco tempo. Em vista disso, tanto um produto analisado e
julgado adequado para consumo pode tornar-se impróprio, como o
inverso, desde que o fabricante tenha tomado medidas imediatas
de melhoria da qualidade, como temos freqüentemente observado.
Só a certificação dá ao consumidor a confiança de que uma determinada
marca de produto está de acordo com os requisitos estabelecidos
nas normas e regulamentos técnicos aplicáveis. Os produtos certificados
são aqueles comercializados com a marca de certificação do Inmetro,
objetos de um acompanhamento regular, através de ensaios, auditorias
de fábricas e fiscalização nos postos de venda, o que propicia
uma atualização regular das informações geradas.
- Após a divulgação dos resultados, promovemos
reuniões com fabricantes, consumidores, laboratórios de ensaio,
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnica e outras entidades
que possam ter interesse em melhorar a qualidade do produto em
questão. Nesta reunião, são definidas ações para um melhor atendimento
do mercado. O acompanhamento que fazemos pode levar à necessidade
de repetição da análise, após um período de, aproximadamente,
de 1 ano. Durante o período em que os fabricantes estão se adequando
e promovendo ações de melhoria, julgamos mais justo e confiável,
tanto em relação aos fabricantes quanto aos consumidores, não
identificar as marcas que foram reprovadas.
- Uma última razão diz respeito ao fato
de a Internet ser acessada por todas as partes do mundo e informações
desatualizadas sobre os produtos nacionais poderiam acarretar
sérias conseqüências sociais e econômicas para o país.
Ensaios Realizados e Resultados Obtidos
De acordo com solicitação
do laboratório responsável pelos ensaios, foram compradas quatro
amostras de cada uma das marcas de Chave de Fenda selecionadas
para que fossem submetidas aos ensaios de conformidade descritos
a seguir.
Antes de iniciarmos a descrição
dos ensaios e seus respectivos resultados, cabe ressaltar que, em
muitos momentos, serão utilizados termos referentes às partes da
chave de fenda que, para muitos, podem não ser usuais. Portanto,
a inserção do desenho a seguir visa minimizar dúvidas que possam
surgir quanto à identificação da localização de pontos específicos
no produto.
Verificação
das Marcações
De acordo com a norma técnica,
as chaves de fenda simples devem apresentar, de forma durável,
gravações com a largura da ponta (b), com o comprimento
da haste (L1) e com a marca ou símbolo do fabricante,
pois a identificação do fabricante e do produto adquirido trata-se
de uma garantia adicional para o consumidor que terá a quem recorrer
no caso da ocorrência de defeitos ou acidentes envolvendo o produto.
Essas indicações não devem
estar presentes apenas na embalagem descartável que acompanha o
produto, e sim, permanecer legíveis durante a vida útil da ferramenta.
Das 15 (quinze) marcas
de chaves de fenda analisadas, apenas 05 (cinco), ou seja, cerca
de 33% (trinta e três por cento) do total, traziam todas as informações
consideradas obrigatórias. As demais
marcas foram consideradas não conformes, pois não indicavam, pelo
menos, uma das informações exigidas por norma.
Dentre as 10 (dez)
marcas consideradas não conformes, 50% (cinqüenta por cento), ou
seja, 05 marcas, não apresentavam nenhuma
informação.
Características
Físicas e Mecânicas
Material
Utilizado para Fabricação do Cabo
Nesse ensaio foi verificado
o atendimento às especificações técnicas descritas pela norma brasileira
no que diz respeito ao material utilizado para a fabricação do cabo
das amostras de chave de fenda. De acordo com a norma: "O
cabo deve ser fabricado de plástico resistente ...".
Através do ensaio
de inspeção visual, verificou-se que, das 15 (quinze) marcas de
chave de fenda analisadas, apenas a marca "N"
foi considerada não conforme, pois o material do cabo das amostras
é feito de madeira.
Todas as demais marcas
foram consideradas conformes.
Acabamento
das Superfícies
Esse ensaio tem por objetivo
verificar, através de inspeção visual, se as superfícies das partes
principais das amostras de chave de fenda analisadas (cabo
e haste) apresentam as seguintes características:
Cabo:
ausência de rebarbas,
estrias de escoamento, bolhas e poros
extremidade arredondada
Haste:
ausência de cascas,
rebarbas, trincas e fissuras em toda a sua extensão
proteção anticorrosiva
O tipo de acabamento
da haste pode ser cromado1, cadmiado2
ou oxidado3 preto e oleado4.
1Revestimento
de cromo que confere ao metal coloração prateada. Elemento metálico
duro e maleável, o cromo está presente na formação de inúmeras ligas
metálicas.
2Revestimento
do metal através de processo eletrolítico (eletrólise). A eletrólise
é o conjunto de fenômenos químicos através dos quais deposita-se
sobre o metal da ferramenta uma película de algum elemento químico
metálico, no caso, o cádmio.
3Reação química
através da qual o metal é combinado com o oxigênio, conferindo-lhe
maior dureza.
4Proteção superficial
dada ao metal, com o objetivo de aumentar sua resistência à oxidação
(formação de ferrugem).
Essas especificações visam
garantir, além da segurança do usuário contra possíveis acidentes
durante o manuseio do produto, uma boa manejabilidade da ferramenta
e a manutenção de suas características técnicas durante sua vida
útil, principalmente, no que se refere à existência de proteção
superficial contra corrosão, ou seja, que impeça a oxidação do metal
da haste.
As marcas "B",
"D", "H", "L" e "M" foram
consideradas não conformes, pois foram encontradas rebarbas na superfície
dos cabos de suas respectivas amostras, representando risco em potencial
para a segurança do usuário durante o manuseio da ferramenta.
Em relação aos demais
requisitos, todas as amostras foram consideradas conformes.
Dureza
da Haste
Esse ensaio verifica a dureza
da haste das amostras de chave de fenda analisadas.
A dureza pode ser entendida
como a resistência que o metal oferece à deformação permanente quando
submetido a esforços mecânicos. Para isso, o metal é tratado termicamente
com o objetivo de incrementar suas propriedades mecânicas, aumentando
sua resistência, sem deixá-lo muito "duro", o que o torna
frágil e, portanto, quebradiço, nem muito "mole", que
o torna susceptível a deformações permanentes.
De acordo com a norma: "As
hastes devem ser tratadas termicamente em todo o comprimento e apresentar
o valor mínimo de dureza de 50HRC,
para as chaves-de-fenda simples ... Estes valores devem ser encontrados
num comprimento mínimo igual ao triplo da largura "b"
... a partir da ponta.", ou seja, a dureza do metal que
compõe a haste deve ser medida em três diferentes pontos ao longo
do comprimento da haste, mais precisamente, na região onde os maiores
esforços de torção são exercidos.
A tabela II descreve os
resultados de dureza encontrados durante o ensaio, considerando
as incertezas das medições, e as não conformidades detectadas.
Tabela
II
|
Valores Encontrados (HRC)
(Parâmetro: Dureza ³ 50 HRC)
|
|
Marcas
|
1º Ponto
|
2º Ponto
|
3º Ponto
|
Conclusão
|
A
|
54,0
|
54,8
|
53,5
|
Conforme
|
B
|
56,0
|
56,5
|
56,4
|
Conforme
|
C
|
52,5
|
53,2
|
51,5
|
Conforme
|
D
|
54,8
|
56,0
|
55,0
|
Conforme
|
E
|
50,0
|
50,0
|
52,0
|
Conforme
|
F
|
29,5
|
51,9
|
53,8
|
Não Conforme
|
G
|
51,0
|
52,0
|
51,8
|
Conforme
|
H
|
-
|
-
|
-
|
Não Conforme
|
I
|
-
|
-
|
-
|
Não Conforme
|
J
|
55,0
|
56,8
|
57,0
|
Conforme
|
K
|
52,0
|
52,5
|
51,8
|
Conforme
|
L
|
55,5
|
56,5
|
56,0
|
Conforme
|
M
|
24,0
|
24,0
|
30,0
|
Não Conforme
|
N
|
29,0
|
30,0
|
52,0
|
Não Conforme
|
O
|
48,0
|
54,5
|
53,5
|
Conforme
|
Observação:
A unidade HRC refere-se
ao método utilizado para determinação da dureza Rockwell para materiais
metálicos.
Como pode ser observado,
das 15 (quinze) marcas analisadas, 05 (cinco) foram consideradas
não conformes, pois apresentaram dureza abaixo do especificado pela
norma em, pelo menos, um dos pontos medidos.
Cabe ressaltar os resultados
obtidos pelas amostras das marcas "H"
e "I". A dureza
das amostras de ambas as marcas não puderam ser determinadas dentro
da escala de medição utilizada, demonstrando que a haste dessas
ferramentas foram fabricadas a partir de materiais metálicos mais
"moles" e, portanto, tendem a apresentar deformações quando
submetidas a esforços mecânicos, como quando durante o manuseio
do produto.
Fixação
da Haste ao Cabo e Verificação da Resistência à Torção
Esses dois ensaios têm por
objetivo determinar o comportamento das amostras de chave de
fenda quando submetidas a esforços mecânicos que simulam situações
de uso do produto. Eles são realizados simultaneamente utilizando-se
um equipamento capaz de aplicar torções crescentes, sem oscilações
ou solavancos, até o valor limite de torção determinado em função
da largura "b" da ponta da ferramenta submetida ao ensaio.
De acordo com a especificação da norma técnica: "A haste
da chave de fenda deve ser rigidamente fixada ao cabo plástico de
forma segura e permanente. O cabo não pode girar sobre a haste ...".
A tabela III descreve os valores limites de torção mínimos definidos
para cada largura da ponta das amostras de chave de fenda
analisadas.
Por exemplo: a ponta de uma chave
de fenda com largura de 2mm (dois milímetros), deve suportar uma
torção de, no mínimo, 0,30 N.m (³ 0,30 N.m) e assim por diante.
Tabela
III
Largura "b" (mm)
|
Momento de Torção Mínimo (N.m)
|
2
|
0,30
|
2,5
|
0,40
|
3
|
0,7
|
4
|
2,6
|
5,5
|
5,5
|
8
|
11,5
|
10
|
25,6
|
12
|
48,0
|
Observação:
A torção é aplicada
de forma gradativa e os valores do momento de torção foram registrados
no início da deformação permanente da ponta da chave de fenda.
A tabela IV descreve a largura
da ponta de cada uma das amostras de chave de fenda analisadas,
os parâmetros e os resultados dos ensaios realizados, considerando
a incerteza das medições, e as não conformidades encontradas.
Tabela
IV
Marcas
|
Largura "b"
|
Momento de Torção
|
Resultado dos Ensaios
|
Conclusão
|
Momento de
|
Fixação da
|
Medida (mm)
|
Mínimo (N.m)
|
Torção (N.m)
|
Haste ao Cabo
|
A
|
5,82
|
5,5
|
7,84
|
Conforme
|
Conforme
|
B
|
4,84
|
5,5
|
3,34
|
Conforme
|
Não Conforme
|
C
|
12,10
|
25,6
|
48,54
|
Conforme
|
Conforme
|
D
|
6,46
|
5,5
|
4,51
|
Conforme
|
Não Conforme
|
E
|
3,86
|
2,6
|
2,58
|
Conforme
|
Conforme
|
F
|
7,69
|
11,5
|
13,24
|
Conforme
|
Conforme
|
G
|
6,30
|
5,5
|
7,11
|
Conforme
|
Conforme
|
H
|
6,46
|
5,5
|
2,24
|
Conforme
|
Não Conforme
|
I
|
4,73
|
2,6
|
0,77
|
Conforme
|
Não Conforme
|
J
|
6,88
|
11,5
|
8,33
|
Conforme
|
Não Conforme
|
K
|
8,83
|
11,5
|
19,86
|
Conforme
|
Conforme
|
L
|
5,46
|
5,5
|
4,95
|
Conforme
|
Não Conforme
|
M
|
6,48
|
5,5
|
7,85
|
Conforme
|
Conforme
|
N
|
5,84
|
5,5
|
5,00
|
Conforme
|
Não Conforme
|
O
|
6,42
|
5,5
|
5,39
|
Conforme
|
Conforme
|
Pela análise dos resultados,
observamos que:
Todas as amostras
analisadas foram consideradas conformes no ensaio que verifica
a fixação da haste ao cabo.
No ensaio de
momento de torção, das 15 (quinze) marcas analisadas, 07 (sete)
foram consideradas não conformes, pois não atingiram o momento
de torção mínimo especificado em função da largura "b"
da ponta, ou seja, as amostras dessas marcas apresentaram
deformação permanente antes do limite mínimo de torção que
deveriam suportar.
Características
Dimensionais (Formas e Dimensões)
Este ensaio verifica se
as dimensões das amostras de chave de fenda analisadas atendem
às especificações da norma no que diz respeito à fabricação de uma
ferramenta com dimensões padrões.
Por se tratar de produto
relacionado ao trabalho manual, essa padronização visa oferecer
ao usuário uma ferramenta que garanta a sua segurança e que atenda
às suas necessidades, principalmente, no que se refere à manejabilidade.
Em função da diversidade
de tamanhos em que esse produto pode ser encontrado, a norma técnica
especifica 35 (trinta e cinco) dimensões padrões, classificadas
a partir da largura "b" da ponta e do comprimento da haste
"L1". Essas duas dimensões são utilizadas como
referência para as demais dimensões verificadas. Vide os quadros
a seguir.
Quadro
I
Dimensões de Referência (mm)
|
Dimensões Padrões Verificadas (mm)
|
d
|
Haste (L1)
|
Haste+Cabo (L2)
|
Cabo (?)
|
(b x L1)
|
(mínimo)
|
(mínimo)
|
(máximo)
|
(mínimo)
|
(mínimo)
|
2 x 63 (1)
|
2
|
63 |
68 |
118
|
60 |
2,5 x 75 (2)
|
2,5
|
75 |
80 |
130
|
60 |
3 x 80 (3)
|
3 |
80
|
85
|
155
|
80
|
3 x 100 (4)
|
100
|
105
|
175
|
80
|
3 x 125 (5)
|
125
|
130
|
200
|
80
|
3 x 150 (6)
|
150
|
155
|
225
|
80
|
4 x 38 (7)
|
4 |
-
|
-
|
-
|
4 x 40 (8)
|
-
|
-
|
-
|
4 x 80 (9)
|
80
|
85
|
165
|
90
|
4 x 100 (10)
|
100
|
105
|
185
|
90
|
4 x 125 (11)
|
125
|
130
|
210
|
90
|
4 x 150 (12)
|
150
|
155
|
235
|
90
|
5,5 x 38 (13)
|
5 |
-
|
-
|
-
|
5,5 x 40 (14)
|
-
|
-
|
-
|
5,5 x 100 (15)
|
100
|
105
|
195
|
100
|
5,5 x 125 (16)
|
125
|
130
|
220
|
100
|
5,5 x 150 (17)
|
150
|
155
|
245
|
100
|
5,5 x 200 (18)
|
200
|
205
|
295
|
100
|
5,5 x 250 (19)
|
250
|
255
|
345
|
100
|
8 x 38 (20)
|
7 |
-
|
-
|
-
|
8 x 40 (21)
|
-
|
-
|
-
|
8 x 125 (22)
|
125
|
130
|
230
|
110
|
8 x 150 (23)
|
150
|
155
|
255
|
110
|
8 x 200 (24)
|
200
|
205
|
305
|
110
|
8 x 250 (25)
|
250
|
255
|
355
|
110
|
8 x 300 (26)
|
300
|
305
|
405
|
110
|
10 x 150 (27)
|
8 |
150
|
155
|
265
|
120
|
10 x 175 (28)
|
175
|
180
|
290
|
10 x 200 (29)
|
200
|
205
|
315
|
10 x 250 (30)
|
250
|
255
|
365
|
10 x 300 (31)
|
300
|
305
|
415
|
12 x 200 (32)
|
9 |
-
|
-
|
120
|
12 x 250 (33)
|
250
|
255
|
365
|
12 x 300 (34)
|
300
|
305
|
415
|
12 x 350 (35)
|
350
|
355
|
465
|
Quadro
II
Dimensões Padrões Verificadas (mm)
|
Tolerâncias (mm)
|
Largura
|
Espessura
|
Largura da Ponta (b)
|
Espessura da Ponta (a)
|
da Ponta (b)
|
da Ponta (a)
|
Mínima
|
Máxima
|
Mínima
|
Máxima
|
2
|
0,4
|
-0,14 |
0
(zero) |
0
(zero) |
0
(zero) |
2,5
|
3
|
0,5
|
4
|
0,8
|
-0,18
|
-0,27
|
+0,05 |
5,5
|
1,0
|
8
|
1,2
|
-0,22
|
10
|
1,6
|
12
|
2,0
|
-0,27
|
Observação:
Para maiores detalhes,
ver desenhos da página 10.
O
desenho a seguir descreve o posicionamento de cada uma das dimensões
verificadas.
Onde:
L1: comprimento da haste
L2: comprimento total (haste + cabo)
L: comprimento do cabo
d: diâmetro da haste
b: largura da ponta
a: espessura da ponta
A tabela VI descreve os valores obtidos para cada uma das dimensões
medidas e as não conformidades encontradas, considerando-se as incertezas
de medição.
Tabela
VI
Marcas
|
Valores Encontrados
|
Conclusão
|
b x L1 (mm)
|
L2 (mm)
|
d (mm)
|
Ângulo da Ponta (a )
(7º £ a £ 10º)
|
a (mm)
|
A(16)
|
5,82
x 121,77
|
225,12
|
6,31
|
8º 40
|
1,11
|
Não Conforme
|
B(18)
|
4,84
x 197,36
|
290,27
|
4,79 x 4,78
|
9º 12
|
1,00
|
Não Conforme
|
C(27)
|
12,10 x
150,85
|
272,53
|
9,48
|
8º 51
|
2,23
|
Não Conforme
|
D(16)
|
6,46
x 124,58
|
219,82
|
5,98
|
7º 41
|
0,86
|
Não Conforme
|
E(12)
|
3,86 x
148,08
|
237,02
|
4,00
|
8º 23
|
0,80
|
Não Conforme
|
F(22)
|
7,69
x 124,68
|
216,00
|
6,97
|
8º 59
|
1,50
|
Não Conforme
|
G(17)
|
6,30
x 153,30
|
263,43
|
6,29
|
6º 25
|
1,09
|
Não Conforme
|
H(17)
|
6,46
x 141,22
|
218,22
|
4,44
|
8º 13
|
1,00
|
Não Conforme
|
I(9)
|
4,73
x 54,39
|
117,10
|
3,02
|
7º 34
|
0,45
|
Não Conforme
|
J(17)
|
6,88
x 151,56
|
245,78
|
6,30
|
7º 56
|
1,05
|
Não Conforme
|
K(22)
|
8,83
x 125,70
|
235,02
|
7,45
|
7º 31
|
1,25
|
Não Conforme
|
L(16)
|
5,46 x 127,41
|
225,28
|
4,75
|
8º 47
|
0,99
|
Não Conforme
|
M(18)
|
6,48
x 204,18
|
297,76
|
5,74 x 5,75
|
8º 44
|
1,24
|
Não Conforme
|
N(16)
|
5,84
x 125,46
|
232,33
|
5,80
|
9º 45
|
0,86
|
Não Conforme
|
O(16)
|
6,42
x 125,13
|
192,06
|
5,92
|
8º 42
|
0,96
|
Não Conforme
|
Observação:
Os números entre parênteses
correspondem àqueles descritos no Quadro I e foram colocados com
o objetivo de classificar as dimensões medidas dada a dificuldade
de enquadrá-las em função das dimensões de referência (b x L1)
e de suas dimensões correspondentes.
As hastes das amostras
das marcas Black Bull e Western possuem seção retangular e não circular
como as demais amostras e de acordo com o especificado pela norma.
De acordo com os resultados
obtidos, conclui-se que todas as amostras de chave de fenda analisadas
foram consideradas não conformes, pois apresentaram, pelo menos,
uma das dimensões verificadas fora das tolerâncias dos parâmetros
normativos.
Tipo,
Comprimento e Volume do Cabo
Esse
ensaio, primeiramente, classifica o tipo de cabo de cada uma das
amostras de chave de fenda analisadas em função do seu comprimento
"?". Vide figura a seguir. Além disso, verifica
a conformidade da relação existente entre o comprimento e o volume
do cabo, a fim de garantir a melhor manejabilidade da ferramenta
durante o seu uso.
A tabela VI relaciona os
tipos de cabos (L, M e K) existentes, os comprimentos de cabo especificados
e seu volumes correspondentes.
Tabela
VI
Tipos de Cabos |
Comprimento "?"
(mm) |
Volume Mínimo (cm3)
|
L (longo) |
60 |
5 |
70 |
7 |
80 |
14 |
90 |
25 |
100 |
35 |
110 |
50 |
120 |
70 |
M (médio) |
70 |
23 |
K (curto) |
50 |
23 |
Exemplo: Cabo tipo L,
comprimento 70mm => volume 7cm3
A tabela VII descreve os
resultados dos ensaios, a classificação dos cabos e os parâmetros
para as medições do comprimento e do volume para cada uma das marcas
analisadas.
Tabela
VIII
Marcas
|
Parâmetros(mm) Comprimento
x Volume |
Resultados (mm)Comprimento
x Volume |
Conclusão |
A
|
100 x 35
|
103,35 x 36
|
Conforme
|
B
|
100 x 35
|
92,91 x 24
|
Não Conforme
|
C
|
120 x 70
|
121,53 x 76
|
Conforme
|
D
|
100 x 35
|
95,24 x 28
|
Não Conforme
|
E
|
90 x 25
|
88,94
x 28
|
Não Conforme
|
F
|
110 x 50
|
91,32 x 37
|
Não Conforme
|
G
|
110 x 50
|
110,13 x 36
|
Não Conforme
|
H
|
100 x 35
|
77,00 x 12
|
Não Conforme
|
I
|
90 x 25
|
62,71 x 5
|
Não Conforme
|
J
|
110 x 50
|
94,22 x 30
|
Não Conforme
|
K
|
110 x 50
|
109,32 x 46
|
Não Conforme
|
L
|
100 x 35
|
97,87
x 48
|
Não Conforme
|
M
|
100 x 35
|
93,58 x 32
|
Não Conforme
|
N
|
100 x 35
|
106,87
x 40
|
Não Conforme
|
O
|
100 x 35
|
66,93 x 20
|
Não Conforme
|
Observação:
Em função dos resultados obtidos pelos ensaios, todos os cabos das
amostras de chave de fenda analisadas foram classificados como sendo
do tipo L.
Os parâmetros para comprimento do cabo (?), encontrados na segunda
coluna da tabela VIII, estão relacionados aos valores das dimensões
de referência, ou seja, da largura da ponta (b) e do comprimento
da haste (L1), encontrados na segunda coluna do Quadro
I, página 10.
Como pode ser observado,
das 15 (quinze) marcas analisadas, 13 (treze) foram consideradas
não conformes nesse ensaio, ou seja, cerca de 87% (oitenta e sete
por cento) apresentaram irregularidade em, pelo menos, uma das medições.
A grande incidência de não
conformidades nos ensaios dimensionais realizados pode ser atribuída
à diferença entre as unidades utilizadas. Enquanto as dimensões
padrões são descritas pela norma em milímetros (mm), o produto é
fabricado e colocado no mercado, em sua maioria, com as dimensões
em polegadas ("). A conversão dos valores em polegadas para
milímetros não resulta em valores exatos que, mesmo considerando-se
as tolerâncias e as incertezas das medições, encontram-se fora dos
padrões normativos. A seguir é descrita a relação entre valores
em polegadas e em milímetros.
1"
(polegada) = 25,4 milímetros (mm)
Resultado Geral
Marcas
|
Ensaios Realizados
|
Conclusão
|
Verificação Das Informações
|
Características Físicas
e Mecânicas
|
Características Dimensionais
|
Material do Cabo
|
Acabamento das Superfícies
|
Dureza da Haste
|
Fixação da Haste ao Cabo
|
Resistência à Torção
|
Haste
|
Cabo
|
A
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Não Conforme
|
Não Conforme
|
B
|
Não Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Não Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Não Conforme
|
Não Conforme
|
Não Conforme
|
C
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Não Conforme
|
Não Conforme
|
D
|
Não Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Não Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Não Conforme
|
Não Conforme
|
Não Conforme
|
E
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Não Conforme
|
Não Conforme
|
F
|
Não Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Não Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Não Conforme
|
Não Conforme
|
G
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Não Conforme
|
Não Conforme
|
H
|
Não Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Não Conforme
|
Não Conforme
|
Conforme
|
Não Conforme
|
Não Conforme
|
Não Conforme
|
I
|
Não Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Não Conforme
|
Conforme
|
Não Conforme
|
Não Conforme
|
Não Conforme
|
J
|
Não Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Não Conforme
|
Não Conforme
|
Não Conforme
|
K
|
Não Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Não Conforme
|
Não Conforme
|
L
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Não Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Não Conforme
|
Não Conforme
|
Não Conforme
|
M
|
Não Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Não Conforme
|
Não Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Não Conforme
|
Não Conforme
|
N
|
Não Conforme
|
Não Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Não Conforme
|
Conforme
|
Não Conforme
|
Não Conforme
|
Não Conforme
|
O
|
Não Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Conforme
|
Não Conforme
|
Não Conforme
|
Não Conforme
|
Conclusões
De acordo com os resultados
obtidos, podemos concluir que a tendência da conformidade das marcas
de chave de fenda disponíveis no mercado nacional é de apresentarem-se
em desacordo com os requisitos estabelecidos pelas normas técnicas
atualmente vigentes.
Todas as amostras analisadas foram consideradas não conformes em,
pelo menos, um dos ensaios das características técnicas verificadas,
sendo que o maior número de irregularidades foi detectado no ensaio
que verifica as dimensões das amostras, que apresentou índice de
não conformidade de 100%.
Esse resultado pode ser atribuído a dois fatores identificados pelas
características das amostras analisadas:
A incidência, quase
total, das amostras fabricadas com dimensões com base no Sistema
Métrico Inglês, ou seja, em polegadas, dificultando o enquadramento
dos resultados dos ensaios dimensionais em relação aos parâmetros
normativos descritos em milímetros, segundo o Sistema Internacional.
A necessidade de revisar
a norma técnica vigente, publicada em fevereiro de 1991, no
sentido de refletir a atual demanda do setor.
Além disso, pode ser indicativo
da existência de problemas generalizados no setor no que diz respeito
a dificuldades em exercer o controle eficaz do processo de fabricação
do produto.
Em relação ao ensaio de
Verificação das Marcações, 10 (dez) das 15 (quinze) marcas analisadas
foram consideradas não conformes, pois não apresentavam todas as
informações consideradas obrigatórias pela norma, o que corresponde
a um índice de não conformidade de cerca de 67%, mesmo índice obtido
pela classe de ensaios que verificaram as características físicas
e mecânicas das amostras.
Apesar dos resultados obtidos,
podemos destacar, dentre as amostras analisadas, o desempenho de
04 (quatro) marcas. São elas:"A",
"C", "E" e "G",
pois apresentaram não conformidades apenas nos ensaios de
verificação dimensional, indicando a superioridade do produto nacional
quando comparado ao de origem estrangeira.
Essa superioridade pode
ser confirmada pela análise do gráfico a seguir que compara o percentual
de não conformidade do produto nacional
com o do importado, ensaio a ensaio.
Como pode ser observado,
o percentual de não conformidade do produto importado demonstrou-se
maior que o do nacional em todos os ensaios realizados.
Diante do exposto, o
Inmetro convocará as partes interessadas, fabricantes e importadores
de ferramentas em geral, institutos de pesquisa, laboratórios, representantes
de organismos de defesa dos consumidores e a ABNT Associação
Brasileira de Normas Técnicas, especificamente, o Comitê Brasileiro
04, de Máquinas e Equipamentos Mecânicos, para que sejam discutidas
medidas que possam ser implantadas visando a melhoria da qualidade
do setor.
Conseqüências
Data
|
Conseqüências
|
11/03/2000
|
Divulgação no Programa Fantástico - Rede Globo
de Televisão
|
11/05/2001 |
Reunião
com representantes do setor produtivo, da Associação
Brasileira de Normas Técnicas, do Movimento das Donas
de Casa de Minas Gerais, entidade de defesa do consumidor e
do Inmetro, com o objetivo de definir medidas de melhoria para
o setor. |
|
Principais
Definições: Revisão das normas técnicas
brasileiras, reativação da entidade representativa
dos fabricantes do setor. |
30/07/2001 |
Primeira reunião
da Comissão de Estudo da ABNT para elaboração
das normas. Principais Definições: Criação
de Grupos de Trabalho, um para cada tipo de ferramenta analisada,
e elaboração de normas específicas para
alicate, chave de fenda e martelo de aço. |
|