.: Cafeteira Elétrica :.
Objetivo
Justifiticativa
Normas e Documentos de Referência
Laboratório
responsável pelos ensaios
Marcas Analisadas
Ensaios Realizados e Resultados
Obtidos
Resultado Geral
Conclusões
Consequências
Objetivo
A apresentação dos resultados
obtidos nos ensaios realizados em amostras de Cafeteira Elétrica
é parte integrante dos trabalhos do Programa de Análise
de Produtos desenvolvido pelo Inmetro e que tem por objetivos:
a) manter o consumidor brasileiro informado sobre a adequação
dos produtos aos Regulamentos e às Normas Técnicas,
contribuindo para que ele faça escolhas melhor fundamentadas
e tornando-o mais consciente de seus direitos e responsabilidades;
b) fornecer subsídios, através da informação,
sobre a tendência da conformidade dos produtos disponíveis
no mercado, para a indústria nacional melhorar continuamente
a qualidade de seus produtos e seus serviços;
c) diferenciar os produtos e serviços disponíveis
no mercado nacional em relação à sua qualidade,
tornando a concorrência mais equalizada;
d) tornar o consumidor parte efetiva do processo de melhoria
da qualidade do setor produtivo nacional.
Deve ser destacado que estes ensaios não se destinam a aprovar
marcas ou modelos de produtos. O fato das amostras analisadas estarem
ou não em conformidade com as especificações
contidas em um Regulamento ou Norma Técnica indica uma tendência
do setor em termos de qualidade.
A partir dos resultados obtidos, são definidas as medidas
de melhoria necessárias para que o consumidor tenha, à
sua disposição no mercado, produtos e serviços
seguros e adequados às suas necessidades.
Justifiticativa
A análise de conformidade realizada
em amostras de Cafeteira Elétrica vai ao encontro do Procedimento
Geral do Programa de Análise de Produtos do Inmetro quanto
à seleção do produto a ser analisado, priorizando
aqueles produtos de consumo intensivo e extensivo pela sociedade
- no caso da cafeteira elétrica, é comumente encontrada,
tanto nos ambientes de trabalho, como nas residências - e
que estejam relacionados a questões que envolvam a segurança
do consumidor, já que pode haver risco potencial na sua utilização.
Normas e Documentos de Referência
Para a realização dos ensaios
foram utilizados os seguintes documentos de referência:
Ü IEC 60335-2-15/2000: Safety of Household and Similar Electrical
Appliances - Particular Requirements for Appliances for Heating
Liquids (específica para aparelhos destinados ao aquecimento
de líquidos)
Ü NBR NM-IEC 335-1/1998: Segurança de Aparelhos Eletrodomésticos
e Similares - Parte 1: Requisitos Gerais
Laboratório responsável pelos ensaios
Os ensaios de segurança foram realizados
pelo LABELO - Laboratórios Especializados em Eletro-Eletrônica,
da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande
do Sul, localizado em Porto Alegre, integrante da Rede Brasileira
de Laboratórios de Ensaios - RBLE. O escopo do credenciamento
do LABELO inclui ensaios em aparelhos eletrodomésticos em
geral, como ferro elétrico de passar roupa, forno de microondas,
máquina de lavar roupa e fogões.
Marcas Analisadas
Com relação às informações
contidas na homepage sobre o resultados dos ensaios, você vai observar
que identificamos as marcas dos produtos analisados apenas por um
período de 90 dias. Julgamos importante que você saiba os motivos:
- As informações geradas pelo Programa
de Análise de Produtos são pontuais, podendo ficar desatualizadas
após pouco tempo. Em vista disso, tanto um produto analisado e
julgado adequado para consumo pode tornar-se impróprio, como o
inverso, desde que o fabricante tenha tomado medidas imediatas
de melhoria da qualidade, como temos freqüentemente observado.
Só a certificação dá ao consumidor a confiança de que uma determinada
marca de produto está de acordo com os requisitos estabelecidos
nas normas e regulamentos técnicos aplicáveis. Os produtos certificados
são aqueles comercializados com a marca de certificação do Inmetro,
objetos de um acompanhamento regular, através de ensaios, auditorias
de fábricas e fiscalização nos postos de venda, o que propicia
uma atualização regular das informações geradas.
- Após a divulgação dos resultados, promovemos
reuniões com fabricantes, consumidores, laboratórios de ensaio,
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnica e outras entidades
que possam ter interesse em melhorar a qualidade do produto em
questão. Nesta reunião, são definidas ações para um melhor atendimento
do mercado. O acompanhamento que fazemos pode levar à necessidade
de repetição da análise, após um período de, aproximadamente,
de 1 ano. Durante o período em que os fabricantes estão se adequando
e promovendo ações de melhoria, julgamos mais justo e confiável,
tanto em relação aos fabricantes quanto aos consumidores, não
identificar as marcas que foram reprovadas.
- Uma última razão diz respeito ao fato
de a INTERNET ser acessada por todas as partes do mundo e informações
desatualizadas sobre os produtos nacionais poderiam acarretar
sérias conseqüências sociais e econômicas para o país.
Ensaios Realizados e Resultados Obtidos
Foram compradas 03 (três) amostras
de cada uma das marcas selecionadas, sendo que 02 (duas) foram submetidas
aos ensaios de segurança descritos pelas normas técnicas,
e a terceira guardada em sua embalagem original, para uma eventual
repetição dos ensaios.
Os ensaios foram divididos nas seguintes categorias:
a) Marcações e Instruções
b) Detalhes Construtivos
a) Marcações e Instruções
Esta categoria verifica se o corpo do aparelho e o manual de
instruções que o acompanha traz todas as informações
necessárias que têm de estar disponíveis ao
usuário sobre o produto.
O corpo do aparelho deve estar marcado, de forma duradoura e legível,
com as especificações técnicas sobre o produto
como, por exemplo, sua potência ou corrente nominal, a tensão
em que tem que ser ligado na rede elétrica, o nome, a marca
comercial ou a marca de identificação do fabricante,
e a referência do modelo ou tipo. Além da presença
da marcação, também é verificada a grafia
das unidades, ou seja, se foram escritas corretamente.
Um item da norma específica para o produto se refere a uma
importante instrução de segurança, que deve
ser fornecida com o aparelho, que diz que a cafeteira não
deve ser imersa em água, durante a limpeza.
Além disso, o manual de instruções deve trazer
todas as informações consideradas relevantes sobre
o aparelho, principalmente, sobre a sua utilização
e manutenção, de modo que ele possa ser utilizado
com segurança, redigidas de forma clara e em português.
Das 08 (oito) marcas analisadas, apenas 02 (duas) foram consideradas
conformes.
A tabela II apresenta as marcas que foram consideradas não
conforme e as respectivas não conformidades.
Tabela II
Não Conformidades
|
Na caixa do produto existe a indicação que a jarra pode ser
levada diretamente ao fogo e no manual está escrito o contrário.
Não consta a instrução de que o equipamento não deve ser imerso
em água, ao realizar a limpeza;
Não consta, nas instruções do equipamento, texto sobre substituição
do cordão de alimentação, por pessoa qualificada.
|
O equipamento utiliza a marcação de hertz abreviada com as
duas letras em maiúsculo, o correto seria Hz;
O equipamento possui parte das instruções na língua inglesa;
Não foi possível visualizar o nome do fabricante, após a
realização do ensaio que avalia se as marcações são facilmente
legíveis e duráveis;
|
Os limites da potência consumida devem ser separados por
hífen;
Não consta, nas instruções do equipamento, texto sobre substituição
do cordão de alimentação, por pessoa qualificada.
|
O equipamento utiliza a marcação de hertz abreviada com as
duas letras em maiúsculo, o correto seria Hz;
O equipamento possui parte das instruções na língua inglesa;
|
O aparelho não está marcado com o símbolo da natureza da
fonte;
Não foi possível visualizar o nome do fabricante, após a
realização do ensaio que avalia se as marcações são facilmente
legíveis e duráveis;
|
O aparelho não está marcado com a tensão nominal em volts;
O equipamento possui um interruptor com luz vermelha, enquanto
que o manual informa que a luz do interruptor é de cor amarela;
Não consta, nas instruções do equipamento, texto sobre substituição
do cordão de alimentação, por pessoa qualificada.
|
b) Detalhes Construtivos
Esse item engloba ensaios com nível médio de criticidade,
nos quais são verificadas características referentes
à fiação interna e aos componentes do aparelho
e ensaios considerados mais críticos, ou seja, que põe
em risco a segurança do consumidor, relacionados à
parte elétrica e que avaliam se há riscos de incêndio
e danos mecânicos, que prejudiquem a segurança ou a
proteção contra choque elétrico, em conseqüência
de funcionamento anormal ou descuidado.
Os ensaios que pertencem a essa categoria são:
1) Proteção
contra Choques Elétricos
Nesse ensaio são aplicados dispositivos (dedo padrão
articulado e pino padrão) que verificam, através de
simulações, se o aparelho oferece proteção
adequada contra contatos acidentais com partes que tenham risco
de expor os usuários a choque elétrico (partes vivas)
durante qualquer tipo de operação, seja durante uma
simples limpeza do aparelho ou por uma atividade anormal como, por
exemplo, pela inserção de uma ferramenta ou do próprio
dedo no interior da carcaça do aparelho.
De acordo com a norma, o dedo-padrão não deve tocar
nenhuma parte viva do aparelho quando operado em utilização
normal, em todas as posições possíveis, mesmo
após abrir tampas e remover partes destacáveis. Quanto
ao pino padrão, ele é inserido, sem força,
através das aberturas nas cafeteiras elétricas. Não
deve ser possível tocar as partes vivas com o pino-padrão.
As amostras de 5 marcas foram consideradas não conformes,
pois o dedo-padrão articulado toca partes vivas quando o
adaptador do plugue de alimentação é introduzido
parcialmente na tomada, oferecendo risco de choque elétrico
ao usuário.
2) Potência
e Corrente Absorvida
Esse ensaio verifica a potência do aparelho, na temperatura
de operação normal. A norma admite uma variação
de 5% a mais ou de 10% a menos, entre a potência indicada
pelo fabricante e a potência medida em laboratório.
Das 08 (oito) marcas analisadas, 06 (seis), foram consideradas conformes.
A tabela III descreve o valor de potência
indicado pelo fabricante (potência nominal) e o medido durante
o ensaio, com seus respectivos desvios.
Tabela III
Marcas
|
Potência Nominal (W)
|
Potência Medida (W)
|
Desvio Encontrado
|
Conclusão
|
A
|
560
|
530
|
-5,4%
|
Conforme
|
B
|
625
|
593
|
-5,1%
|
Conforme
|
C
|
650
|
642
|
-1,2%
|
Conforme
|
D
|
700
|
731
|
+4,43%
|
Conforme
|
E
|
550
|
524
|
-4,2%
|
Conforme
|
F
|
700
|
743
|
+6,1%
|
Não Conforme
|
G
|
500
|
560
|
+10,7%
|
Não Conforme
|
H
|
880
|
888
|
+0,9%
|
Conforme
|
3)
Aquecimento
Nesse ensaio é verificado se os aparelhos e o ambiente ao
seu redor não atingem temperaturas excessivas em utilização
normal, que ultrapassem a máxima elevação de
temperatura permitida.
Das 08 (oito) marcas analisadas, 02 (duas), foram consideradas não
conformes.
Em uma das marcas, a elevação de temperatura máxima
foi ultrapassada em dois pontos, na fiação interna
e no ambiente do interruptor. No primeiro ponto, onde a elevação
máxima de temperatura permitida é de 50ºC, a
elevação medida foi de 56°C. No segundo, a elevação
de temperatura foi de 34°C, enquanto que a máxima permitida
é de 30°C.
Na outra , a elevação de temperatura no termostato
foi de 60°C, enquanto que a máxima elevação
de temperatura permitida é de 30°C (foi utilizado o limite
especificado pela norma, pois o termostato não possui indicação
da temperatura de trabalho).
4) Corrente
de Fuga e Tensão Suportável na Temperatura de Operação
Esse ensaio verifica, através de medição, se
há fuga de corrente do aparelho. O valor medido para a corrente
de fuga deve ser inferior ao valor de referência de 0,5 mA.
Essa medição é feita após a aplicação
de uma tensão no aparelho, específica para cada amostra,
que varia conforme sua potência nominal.
Além do aumento do consumo de energia, a corrente de fuga
representa risco à segurança do usuário, pois
pode causar choque elétrico.
Todas as marcas analisadas foram consideradas conformes.
Após a medição da corrente de fuga, a isolação
é submetida novamente a uma tensão, desta vez de 1000V,
durante um minuto, com freqüência de 60Hz, a fim de verificar
se ocorrem descargas disruptivas, fenômeno associado à
falha da isolação por esforço elétrico,
que representa risco de choque elétrico para o usuário
do aparelho.
Todas as marcas analisadas foram consideradas conformes.
5) Resistência
à Umidade
Esse ensaio verifica se a cafeteira elétrica, em utilização
normal, é construída de modo que resista às
condições de umidade e no caso do líquido transbordar,
a sua isolação elétrica não seja afetada.
Os aparelhos são sujeitos ao despejo uniforme de água,
durante 1 minuto e após permanecerem 24 horas em temperatura
ambiente, são mantidos por 48 horas em uma câmara úmida.
A conformidade é verificada no ensaio seguinte.
6) Corrente
de Fuga e Tensão Suportável
O ensaio de Corrente de Fuga e Tensão Suportável é
refeito, após a preparação descrita anteriormente,
no ensaio de Resistência à Umidade.
Das 08 (oito) marcas analisadas, 02 (duas), foram consideradas não
conformes.
Na amostra da marca Sield, o valor medido de corrente de fuga foi
de 1,35 mA, enquanto que o valor máximo permitido é
de 0,5 mA. Em relação à segunda parte do ensaio,
houve falha da isolação por esforço elétrico,
após aplicada a tensão de 1000V.
Em outra, houve falha da isolação por esforço
elétrico, junto ao interruptor, após a aplicação
da tensão de 1000V.
7) Funcionamento
em Condição Anormal
Os aparelhos devem ser projetados de modo que riscos de incêndio
e danos mecânicos sejam evitados.
Das 08 (oito) marcas analisadas, 02 (duas), foram consideradas não
conformes no ensaio que é realizado aplicando a potência
de 1,15 vezes a potência nominal.
Em ambas as amostras, o metal utilizado para cobrir a resistência
fundiu.
8) Estabilidade
e Riscos Mecânicos
Esse ensaio verifica se os aparelhos destinados a serem utilizados
sobre uma superfície tal como piso ou uma mesa, têm
estabilidade adequada.
Das 08 (oito) marcas analisadas, 02 (duas) foram consideradas não
conforme.
9) Resistência
Mecânica
Nesse ensaio, aplicam-se golpes ao aparelho, por meio de um dispositivo
de ensaio de impacto por ação de mola, que verifica
a resistência mecânica do aparelho.
Após o ensaio, as amostras não devem ter sofrido danos
que coloquem em risco a segurança do consumidor, principalmente,
no que se refere à exposição de partes vivas
que possam causar choque elétrico ou danos estruturais que
possam ocasionar lesões ao usuário do produto.
Das 08 (oito) marcas analisadas, 02 (duas) foram consideradas não
conformes.
Em ambas as marcas, o invólucro da amostra rompeu, dando
acesso a partes que possam provocar choque elétrico.
10)
Construção
São verificadas diversas características construtivas,
como por exemplo, se os aparelhos são providos de meios para
assegurar o desligamento total da alimentação, se
a isolação elétrica não é afetada
pela água, se partes do aparelho são fixadas de maneira
confiável, se as empunhaduras são construídas
de forma a proporcionar segurança ao operador, se não
há arestas cortantes ou irregulares que ofereçam risco
de lesão pessoal, se as partes que conduzem corrente e outras
partes metálicas resistem à corrosão em condições
normais de utilização. Essas características
devem ser atendidas com o objetivo de garantir o uso e manuseio
seguros dos aparelhos, em funcionamento normal.
Das 08 (oito) marcas analisadas, 02 (duas) foram consideradas não
conformes.
Em uma das marcas, verificou-se que as empunhaduras não proporcionam
segurança para o usuário, já que é possível
encostar com os dedos no vidro da jarra quando a mesma estiver sendo
suportada pela sua empunhadura e nesta situação, de
utilização normal, a jarra estará com elevada
temperatura.
A outra não possui drenos.
11)
Fiação Interna
A fiação deve ser protegida de modo a não entrar
em contato com rebarbas, aletas de resfriamento ou cantos similares,
que possam causar danos a sua isolação.A fiação
deve ser eficazmente impedida de entrar em contato com partes móveis.
A isolação da fiação interna deve resistir
às solicitações elétricas suscetíveis
em utilização normal.As luvas para isolação
suplementar, quando utilizadas, devem ser mantidas em posição
por meios eficazes. Devem ser utilizados condutores específicos
para cada uso.
Das 08 (oito) marcas analisadas, 02 (duas) foram consideradas não
conformes.
Em ambas as marcas, as luvas não são fixadas corretamente.
12)
Resistência de Interruptores (Componentes)
Nesse item são realizados ensaios que verificam a resistência
de interruptores a solicitações mecânicas, ou
seja, devem resistir suficientemente aos esforços previstos
(ensaio de 10000 ciclos) sem que, ao término dos ensaios,
os aparelhos ofereçam risco à segurança do
usuário.
Todas as amostras analisadas foram consideradas conformes.
13)
Ligação de Alimentação
e Cordões Flexíveis Externos
Os fios devem ter seção nominal não inferior
às especificadas na norma: 0,50 mm², para corrente nominal
até 3A ( inclusive) e 0,75 mm², para corrente nominal
de 3A a 6A. Devem também ser protegidos contra esforços
de tração e torção, no ponto em que
eles são ligados internamente nos aparelhos. A isolação
dos condutores deve ser protegida de abrasão.
A utilização de fio com diâmetro inferior ao
especificado, para a corrente elétrica informada pelo fabricante,
pode gerar superaquecimento do cordão de alimentação,
podendo acarretar um aumento no consumo de energia. Danos físicos
ao cabo podem acarretar a exposição de partes que
podem causar choque elétrico ou curto-circuito e mau funcionamento
do aparelho.
Das 08 (oito) marcas analisadas, apenas 02 (duas) foram consideradas
conformes.
A tabela IV descreve as irregularidades detectadas em cada uma das
marcas consideradas não conformes.
Tabela IV
Não Conformidade
|
A corrente medida é 4,43A e a seção do cordão de alimentação
é 0,5 mm².
É possível tracionar ou empurrar o cordão para dentro da amostra.
|
A corrente medida é 4,4A e a seção do cordão de alimentação
é 0,38 mm².
|
A corrente medida é 5,1A e a seção do cordão de alimentação
é 0,64 mm².
|
A corrente medida é 6,9A e a seção do cordão de alimentação
é 0,61 mm².
|
A corrente medida é 5,8A e a seção do cordão de alimentação
é 0,68 mm².
O cordão pode ser introduzido para dentro do aparelho.
|
Ocorreu um deslocamento do cordão de alimentação, maior que
o permitido (2 mm).
|
14)
Terminais para Condutores Externos
Todas as amostras analisadas foram consideradas conformes.
15)
Dispositivos para Aterramento
Todas as amostras analisadas foram consideradas conformes.
16)
Parafusos e Ligações
As fixações e as ligações elétricas
devem suportar as solicitações mecânicas que
possam ocorrer em utilização normal.
Todas as amostras analisadas foram consideradas conformes.
17)
Distância de Escoamento, Distância
de Separação e Distância Através da Isolação
Todas as amostras analisadas foram consideradas conformes.
18)
Resistência ao Calor, Fogo e Trilhamento
As partes externas de material não metálico, partes
de material isolante que sustentam as partes vivas, incluindo ligações
e partes de material termoplástico proporcionando isolação
suplementar devem ser resistentes ao calor. A resistência
à deformação pelo calor é verificada
através do ensaio de pressão de esfera, no qual o
aparelho é mantido em uma estufa e a impressão não
deve exceder 2 mm.
As partes de material não metálico devem ser resistentes
à combustão e à propagação da
chama.
Das 08 (oito) marcas analisadas, 02 (duas) foram consideradas não
conformes, pois não apresentaram resistência à
combustão e à propagação da chama.
19)
Resistência à Corrosão
Esse ensaio verifica, através de inspeção visual,
se as partes ferrosas do aparelho possuem proteção
contra corrosão, o que pode acarretar mau funcionamento do
produto e representar risco para a segurança do usuário.
Todas as amostras analisadas foram consideradas conformes.
Resultado Geral
A tabela V relaciona a situação
das marcas analisadas em relação a cada uma das categorias
verificadas e a conclusão final.
Tabela V
Marcas
|
Marcações e Instruções
|
Detalhes Construtivos
|
Conclusão
|
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
6
|
7
|
8
|
9
|
10
|
11
|
12
|
13
|
14
|
15
|
16
|
17
|
18
|
19
|
A
|
C
|
NC
|
C
|
NC
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
NC
|
C
|
NC
|
C
|
NC
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
NC
|
B
|
C
|
NC
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
NC
|
C
|
NC
|
NC
|
C
|
C
|
C
|
C
|
NC
|
NC
|
NC
|
C
|
C
|
NC
|
C
|
NC
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
NC
|
D
|
NC
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
NC
|
C
|
C
|
C
|
C
|
NC
|
C
|
NC
|
E
|
NC
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
NC
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
NC
|
F
|
NC
|
C
|
NC
|
C
|
C
|
C
|
C
|
NC
|
C
|
C
|
NC
|
C
|
C
|
NC
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
NC
|
G
|
NC
|
NC
|
NC
|
NC
|
C
|
C
|
NC
|
C
|
C
|
NC
|
NC
|
C
|
C
|
NC
|
C
|
C
|
C
|
C
|
NC
|
C
|
NC
|
H
|
NC
|
NC
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
NC
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
C
|
NC
|
Legenda:
NC - Não
Conforme
C - Conforme
1- Proteção contra Choques
Elétricos
2- Potência e Corrente Absorvida
3- Aquecimento
4- Corrente de Fuga e Tensão Suportável na Temperatura
de Operação
5- Resistência à Umidade
6- Corrente de Fuga e Tensão Suportável
7- Funcionamento em Condição Anormal
8- Estabilidade e Riscos Mecânicos
9- Resistência Mecânica
10- Construção
11- Fiação Interna
12- Resistência de Interruptores (Componentes)
13- Ligação de Alimentação e Cordões
Flexíveis Externos
14- Terminais para Condutores Externos
15- Dispositivos para Aterramento
16- Parafusos e Ligações
17- Distância de Escoamento, Distância de Separação
e Distância Através da Isolação
18- Resistência ao Calor, Fogo e Trilhamento
19- Resistência à Corrosão
Conclusões
De acordo com os resultados obtidos, conclui-se que há um
número significativo de não conformidades, pois, dos
77 (setenta e sete) itens verificados, foram detectadas não
conformidades em 24 (vinte e quatro) itens.
Do total das irregularidades encontradas, 33% (trinta e três
por cento) correspondem a problemas encontrados na categoria de
ensaios que verifica a conformidade das marcações
e instruções, que também está relacionada
a questões que envolvem a utilização e manuseio
seguros do aparelho.
Destacamos o grande número de amostras consideradas não
conformes no ensaio que verifica a conformidade do dimensionamento
do diâmetro do condutor em função da corrente
elétrica que alimenta o aparelho. A utilização
de fio com diâmetro inferior ao especificado pode provocar
superaquecimento do cordão e maior consumo energético.
Nos ensaios relacionados à parte elétrica, 5 (cinco)
marcas apresentaram risco de causar choque elétrico no usuário,
pois permitem o acesso a partes vivas, ou seja, partes por onde
passa corrente elétrica.
Na parte do ensaio de resistência ao calor, fogo e trilhamento,
que verifica se as partes de material não metálico
são resistentes à combustão e propagação
de chama, 2 (duas) apresentaram não conformidade relacionada
ao interruptor, o que pode ser considerado crítico, já
que o equipamento possui material que não resiste ao fogo.
Cabe destacar que a maioria dos fabricantes demonstrou-se receptiva
à análise e se prontificou a sanar as não conformidades
encontradas em seus respectivos produtos. Por esse motivo, a análise
poderá ser refeita, posteriormente, com o intuito de verificar
se realmente houve as melhorias nos produtos, tornando-os adequados
às normas específicas.
Diante dos resultados obtidos e do caráter das não
conformidades detectadas, o Inmetro convidará os fabricantes
e importadores que tiveram amostras de seus produtos analisadas,
a entidade representativa do setor produtivo, o laboratório
responsável pela realização dos ensaios e entidades
de defesa dos consumidores, para que sejam discutidas ações
de melhoria para o setor.
Consequências
DATA
|
AÇÕES
|
02/12/2001
|
Divulgação no Programa Fantástico
- Rede Globo de Televisão
|
|