.: Luva Cirúrgica Esterelizada & Luva para Procedimento Não-Cirúrgico Não-Esterelizada :. Resumo da Análise Resumo da AnáliseEm 17/05/98, o Inmetro concluiu a análise de conformidade em luva cirúrgica esterilizada e luva para procedimento não-cirúrgico não-esterilizada. A iniciativa de ensaiar luvas cirúrgicas e para procedimentos não-cirúrgicos partiu da solicitação enviada ao Inmetro pela Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba. A seguir destaca-se um trecho do ofício encaminhado ao Inmetro por esta Secretaria: "A Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba conta com uma rede de cem unidades de saúde, onde são consumidas, mensalmente, cerca de 22.000 pares de luvas cirúrgicas descartáveis de látex e cerca de 70.000 unidades de luvas de procedimentos não-cirúrgicos. Os profissionais de saúde que utilizam estas luvas no atendimento ao paciente, vêm progressivamente relatando problemas quanto à baixa qualidade do material, no que se refere a defeitos de fabricação e baixa resistência, causando rompimento no ato de calçá-las. Quanto aos defeitos de fabricação, as queixas concentram-se na existência de furos nas luvas que, por ser um equipamento de proteção individual (EPI), não vem garantindo a finalidade a que se destina. Assim sendo, vimos a este órgão solicitar adoção de medidas no sentido de melhoria da qualidade do produto, seja através de análises específicas conforme NBR 13391/ABNT, quer na aplicação de dispositivos legais pois o objetivo único é direcionar a indústria a produzir luvas com qualidade para evitar por em risco milhares de vidas humanas." Normas e Documentos de ReferênciaOs ensaios verificaram a conformidade de amostras de luvas cirúrgicas esterilizadas e luvas para procedimento não-cirúrgico não-esterilizadas de acordo com os seguintes documentos:
Laboratório Responsável pelos EnsaiosOs ensaios foram realizados nos laboratórios do Instituto de Pesquisa Tecnológica IPT, localizado na cidade de São Paulo. Marcas AnalisadasA seleção das marcas a serem analisadas foi precedida de uma pesquisa de mercado nos seguintes estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande Sul, Goiás e Paraná. Foram analisadas 8 (oito) marcas de luvas cirúrgicas esterilizadas 3 importadas e 5 nacionais e 7 (sete) marcas de luvas para procedimento não-cirúrgico não-esterilizadas 6 importadas e uma nacional. Informações sobre as marcas analisadasCom relação às informações contidas na Home Page sobre o resultados dos ensaios, você vai observar que identificamos as marcas dos produtos analisados apenas por um período de 30 dias. Julgamos importante que você saiba os motivos:
Ensaios RealizadosForam realizados, para ambos os tipos de luva, os seguintes ensaios:
Resultados ObtidosLUVAS CIRÚRGICAS ESTERILIZADAS Somente são consideradas conformes as marcas que atenderam, totalmente, aos requisitos de dimensão, mecânico, hermeticidade, microbiológico e rotulagem. Das 8 (oito) marcas analisadas, somente três marcas foram consideradas conformes em todos os requisitos. As demais marcas não atenderam, pelo menos, a um dos requisitos ensaiados, sendo consideradas não conformes. LUVAS PARA PROCEDIMENTOS NÃO-CIRÚRGICOS NÃO-ESTERILIZADAS Somente são consideradas conformes as marcas que atenderam, totalmente, aos requisitos de dimensão, mecânico, hermeticidade, microbiológico e rotulagem. Das 7 (sete) marcas analisadas, somente 1 (uma) marca foi considerada não-conforme. ConclusõesA análise de luvas cirúrgicas esterilizadas apresentou um resultado preocupante: das 8 (oito) marcas analisadas, somente três marcas foram consideradas conformes em todos os requisitos. As demais marcas não atenderam, pelo menos, a um dos requisitos ensaiados, sendo consideradas não conformes. A análise de luvas para procedimentos não-cirúrgicos não-esterilizadas apresentou um resultado melhor: das 7 (sete) marcas analisadas, somente 1 (uma) marca foi considerada não-conforme. A elevada incidência de não conformidades, em particular no ensaio referente à presença de furos nas luvas, revela a conveniência de ser agendada reunião com as partes interessadas (importadores, fabricantes, representantes dos consumidores, laboratórios independentes e Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT) objetivando definir ações aplicáveis. Dentre as ações, eventualmente aplicáveis, deve ser considerada a possibilidade de revisão das Normas Brasileiras específicas para o produto, que revela necessidade de maior clareza em alguns requisitos, e a conveniência de estabelecer um programa de certificação deste produto. Conseqüências
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